Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

12 de dezembro de 2024

    O enquadramento das águas da Bacia do Rio Camaquã


    Por Redação Clic Camaquã Publicado 30/04/2016
    Ouvir: 00:00

    O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã fundado no longínquo ano de 2.000 está em plena construção do Plano de Bacia. Atividade buscada com tenacidade das várias plenárias formadas ao longo dos anos. Esta tarefa esta sendo desenvolvida pela Empresa Gama Engenharia contratado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

    Até o presente momento foram concluídas duas etapas. A primeira foi o diagnóstico, nesta fase foram efetuadas reuniões em todos os 28 municípios, buscando identificar os principais problemas relativos à Bacia do Rio Camaquã e dos cursos agregados: Arroio Velhaco, Arroio Teixeira, Arroio São Lourenço e Arroio Turuçu, que deságuam diretamente na Laguna dos Patos. Nessa etapa foi identificada a água que temos nesses mananciais. A segunda foi o prognóstico. Nessa fase teve reuniões regionais, onde os participantes foram questionados sobre o enquadramento das águas, nos mais diversos segmentos dos mananciais que constituem a Bacia Hidrográfica. Nesta etapa conhecemos a água que queremos.

    📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.

    Durante o desenvolvimento das atividade foi promovido um grande debate, também, sobre a importância da otimização da gestão dos recursos hídricos, compatibilizando os conflitos de uso dos mananciais. O foco dessas discussões sempre foi no sentido do entendimento de que a água é um bem natural essencial à vida e extremante vulnerável à degradação.

    O diagnóstico mostrou que muitos cursos de água da Bacia do Rio Camaquã estão degradados, tanto pelo assoreamento como pela dilapidação da mata ciliar, assim também foi identificada a degradação de nascentes. Tudo isso somado ao baixo índice de tratamento de esgoto doméstico em geral.

    Nas reuniões municipais foi enfatizado o valor estratégico da água, para que os participantes pudessem avaliar a importância do Plano de Bacia no desenvolvimento das atividades econômicas de cada município, principalmente, por se tratar do planejamento de atividades, visando atingir, num determinado espaço de tempo, a qualificação e a quantificação da água dos mananciais. Resumindo, o enquadramento das águas será o balizamento das atividades na bacia hidrográfica.

    O produto gerado será uma ferramenta de grande valor para as administrações Municipais. Por certo necessitará de muito trabalho. Conhecer a água que queremos não basta é preciso desenvolver tarefas que serão previstas na terceira fase, dando uma especial atenção para os Planos Setoriais como: Saneamento básico incluindo o ordenamento do lixo urbano e rural, Abastecimento, Plano Diretor Urbano e Rural, Reflorestamento dos cursos de águas, dos topos de morros e áreas de recargas e finalmente deve ser efetivado um vigoroso Plano Municipal de Conservação do Solo. Em derradeiro é importante salientar a necessidade do envolvimento de todos, para atingir as metas propostas no Plano de Bacia.