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O desmatamento e a perda de solos


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 13/09/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Muitos poderão estar a perguntar, o que tem a ver uma coisa com a outra? A resposta é simples, tudo a ver. A observação da coloração, quase que permanente das águas dos mananciais, denunciam aos quatro ventos que o solo está sendo arrastado para dentro dos mananciais, e, pior, esta cor representa a parte fina do solo, podemos dizer o sangue da terra. A parte grossa que representa o esqueleto está a entupir seus canais ou está depositado ao longo das várzeas. Pode ainda ser argumentado que isso é resultado das estradas mal localizadas e dos movimentos de massa pela terraplanagem, sim, pode, mas as ravinhas, os sulcos e as voçorocas nas áreas cultivadas são evidências, que em muitos locais nunca deveriam ser expropriadas da mata nativa.

        A retirada das árvores das encostas muito íngremes, dos topos de morros e das margens dos mananciais apressa o escorrimento superficial das águas das chuvas e com isso, arrasta as partículas do solo para as partes baixas, para as nascentes e para os cursos de águas. Essa condição, é responsável pela instabilidade do fluxo dos mananciais, produzindo uma espécie de efeito sanfona, isto é, quando chove muito provoca enchentes e quando chove pouco, secam as nascentes, quase desaparece as sangas e diminui drasticamente os arroios e os rios. Com a diminuição das reservas de água no solo, qualquer estiagem se transforma em secas drásticas, as vezes de resultados catastróficos.

         As árvores, por possuírem um sistema farto de folhagens na copa e pelo arranjo natural das florestas, aumenta a capacidade de retenção das águas das chuvas propiciando uma grande infiltração no solo. Complementarmente a mata nativa forma na superfície um colchão de resíduos da vegetação e dos animais que ali vivem, cuja características propiciam uma enorme capacidade de absorção de água que flui das folhas e ramadas.

         Por essa razão toda área que apresentar características de recarga das reservas do solo, conforme já citado, deverá ser reflorestada ou cultivadas com pastagens permanentes, restabelecendo a diversidade agro-silvo-pastoril, respeitando ainda a capacidade de uso do solo.

          Nas áreas cultivadas deverá ser procedida medidas de Conservação do Solo e da água,  especialmente, o aumento da Matéria Orgânica através de adubação orgânica e adubação verde, eliminando de vez a queimada, prática que, infelizmente, ainda é muito utilizada. A matéria orgânica melhora as características físicas do solo propiciando maior retenção de água e diminuindo sensivelmente a erosão do solo.

          No próximo texto vamos focar a água e sua importância, vamos contar um pouco do que foi discutido no Encontro Nacional dos Comitês de Bacias (ENCOB) que aconteceu em Canasvieiras- Florianópolis – SC, cujo Lema foi: “O Futuro das Águas” – Desafio dos Comitês na Terceira Década da Política Nacional de Recursos Hídricos. Até lá e continue nos prestigiando.


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