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Essa é a história do desmatamento no Rio Grande do Sul


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 10/07/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Durante muitas décadas o Rio Grande do Sul foi submetido a um progressivo desmatamento. Se olharmos a história da agricultura do nosso estado, podemos saber como se deu início as derrubadas das exuberantes florestas que cobriam o território Gaúcho. Podemos balizar a década de 1824. O Estado possuía cerca de 9 milhões e 800 mil hectares de florestas, o que representava 36,75% da superfície. Exatamente nessa época chegaram os primeiros imigrantes alemães, seguidos, mais tarde, pelos imigrantes Italianos, poloneses e japoneses.

Esses povos que vieram de outras plagas, foram verdadeiros desbravadores, por certo tiveram muitas dificuldades nas suas primeiras lavouras. Inicialmente o processo foi lento, pois executado por machado, traçador e outros mais rudimentares. Mais tarde veio os instrumentos mais eficientes para o corte e beneficiamento da madeira, isso propiciou mais velocidade ao trabalho. Com a agilidade do desmatamento, abriram novas fronteiras para as lavouras, descobrindo o solo com grande fertilidade acumulada, em função da deposição centenária de tecido orgânico vegetal e animal das florestas tombadas.

As massas arbóreas mais densas e vigorosas se localizavam nas regiões montanhosas da Serra Geral, Missões e Planalto, pois foi exatamente nesses locais, que o grosso da imigração se instalou. Os alemães ocuparam mais no Baixo Taquari, nos atuais municípios; de Anta Gorda, Encantado, Estrela e Lajeado. Algumas décadas depois os italianos ocuparam as terras dos municípios atuais de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul. Desses locais avançaram para regiões de maior altitude.

Na época da colonização a mata era abundante e a lenha tinha, por isso, baixíssimo valor, por essa razão a limpeza era feita com a utilização do fogo que queimou grande parte da riqueza deixada por centenas de anos na superfície do solo. Também, na época, não foram respeitados os limites naturais para o desmatamento como: encostas muito íngremes, topos de morros, beiras de mananciais e nascentes. Isso aconteceu, com certeza, pelo desconhecimento e falta de orientação de parte do Governo, que deixou os imigrantes abandonados à própria sorte.

Analisando o trabalho de pesquisa e publicação do Engº Agrº Leopoldo Pedro Feldens a cobertura florestal do Rio Grande do Sul caiu vertiginosamente com o decorrer dos anos . Segundo o Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul em 1965 restavam somente 3,6% de cobertura florestal do Estado. Já os dados do Antigo IBDF, hoje IBAMA e da Universidade de Santa Maria apontam no final de 1982 a área de cobertura florestal de 1 milhão 585 mil e 731 hectares equivalente a 5,92% da superfície. Esse processo de desmatamento reduziu drasticamente o Bioma Mata Atlântica no Estado.

Os números podem variar, mas fica a certeza que o Bioma Mata Atlântica agoniza, pois em pouco mais de 180 anos o Estado perdeu 83% de suas florestas, isso equivale, em números redondos a 52.166 hectares por ano. Assim, a maioria das áreas de recargas dos aquíferos e do lençol freático, foram despidas de sua proteção arbórea e as consequências estão ai se refletindo na desestabilização dos mananciais e a erosão tomando conta entulhando quase  todos os cursos de águas. No próximo texto vamos ver como esse desmatamento influenciou as perdas de solo das lavouras.


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