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A água dos nossos rios


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/11/2017
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os mananciais brasileiros estão sofrendo profundas mudanças. Nossos rios estão entre eles. Afetados por um assoreamento sem precedentes, mantem a coloração turbada das águas, pelo sedimento fino das lavouras que são sistematicamente derramados em suas entranhas, sem falar do material mais grosseiro que constitui o esqueleto do solo que se deposita no fundo e lhe rouba a calha, provocando transbordamento nas precipitações mais intensivas. A água já não infiltra mais e escorre com uma sagaz destruidora. Com isso a água adquire a coloração permanente e de matiz variada.

Muitas pessoas questionam como isso aconteceu. Tudo iniciou com o desmatamento das áreas de recargas das águas do solo, tanto do lençol freático como dos aquíferos, nesse particular é bom lembrar que as águas que existem da superfície para baixo é mais que o dobro das águas superficiais, mas elas necessitam de reposição para evitar o déficit que provoca mais rapidamente os efeitos das estiagens.

Vamos raciocinar, será que só o desmatamento causou esse caos que estamos vivenciando nos mananciais? Claro que não, aí somou-se os preparos inadequados do solo e o estabelecimento dos cultivos sem a preocupação de conservar o solo.

Podemos citar ainda como agente causador da instabilidade dos mananciais, o nefasto aproveitamento dos banhados, que normalmente estão nas nascentes e servem como caixa d’água dos cursos de águas. No passado até foi criado um programa governamental para incentivar essa prática, lembram do Pró-Várzea?

O desmatamento ocorreu e ainda persiste no nosso país atingiu, também, as áreas de recargas (infiltração). A explicação da situação florestal do Estado já foi cansativamente explicada. Referir cifras, definir percentuais, comentar os prejuízos advindos da derrubada de florestas em locais inadequados, já não basta, precisa vir os resultados nefastos, para se tomar providências. O que se fez há pouco foi a modificação do Código Florestal, para garantir a manutenção da situação caótica em que já nos encontramos.

A mata em topo de morros, nas encostas íngremes e nas beiras de mananciais foram substituídas em grande parte por campos, reflorestamentos e lavouras caracterizadas pelo uso contínuo e descuidado. Essa prática empobrece e fragiliza o solo e favorece deslizamentos.

Para sanear esse problema necessitam-se para o Estado uma cobertura florestal de 20 %, pelo menos, isso consta no Código Florestal e representa 5.680.000 hectares. Aceitando-se em 10% a cobertura florestal existente, ainda faltaria 2.840.000 hectares a serem reflorestadas.

O plantio dessa área na base de 25.000 hectares por ano, levaria cerca de 115 anos. Isso se houver recursos suficientes para a produção e plantio de mais 62 milhões de mudas por ano.

Como entender hoje que a derrubada ainda persiste e supere o plantio de nativas? Como entender a modificação do Código Florestal, para manter e até agravar essa situação? Como explicar isso, amanhã e depois para os nossos descendentes?

A resposta é uma só. Recompor urgentemente o meio ambiente, respeitando as Leis Naturais que o homem não vai mudar, porque não está no seu alcance. No próximo texto focaremos um estudo feito numa universidade que comprova o que foi escrito. Pensem nisso.  


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