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O ATUAL DESENCANTO DE SER BANCÁRIO: A História Não Contada do BB de Camaquã (I)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 19/05/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O grande Tancredo Neves, afirmou certa vez que tinha o orgulho de ter pertencido ao Banco do Brasil. Eu e muitos que vou citar por estes escritos tiveram o mesmo orgulho. Integramos o Banco nos anos de ouro dele. A série que vou escrever trata disso. Inspirada por conversas, por esses dias, com colegas ainda em atividade: Sérgio Doring e Alexey Abreu.

Disseram que nos dias atuais, com os métodos da computação e suas múltiplas derivações: “Perdeu-se o encanto daquelas épocas; hoje tudo é automação; tudo é controlado e operado por máquinas; não há mais elam no que se faz”. Com efeito, aqueles eram outros tempos.

Bancos eram pomposos; demonstravam o poder do dinheiro. Em Porto Alegre as sedes do Banco do Comércio e da Província, entre outros, efetivamente demonstrava grandeza. Aprovado em concurso público para o cargo morava em Porto Alegre. Em uma das esquinas próxima aos acima citados estava a agência central do RS do Banco do Brasil. Prédio antigo, pequeno e sem pompa que depois deu lugar a sede que ali está até hoje, na esquina da Sete de Setembro com o Largo da Prefeitura.

Na época ser funcionário do Banco do Brasil dava “status”. Além do concurso público disputado era o maior Banco do País. Tinha agências por toda a parte. Em 1961 a agência daqui era onde se situa a Farmácia Panvel; com a minha posse ficamos em 22 funcionários. 

Em abril de 1963 a agência passou para onde está hoje o Banrisul. Prédio excelente com uma casa forte com porta enorme de ferro com 02 chaves e segredo. E passamos a trabalhar lá. 

Maior o tamanho aumentou o quadro funcional. Vieram novos concursados: o André, que era médico e o Dácio, do Rio de Janeiro; o Raimundinho de Campina Grande, PB, entre outros. Com o tempo todos retornaram para suas terras. Nunca mais ouvi falar deles, além da notícia que o Dácio teria falecido em uma disputa automobilística no Rio.

Raimundo Nonato era um legítimo nordestino: rosto redondo; pouca altura; culto e um eterno brincalhão. Na agência havia dois caixas dentro de “gaiolas envidraçadas.” Os funcionários atendiam os clientes e lhes davam uma ficha. De cobre, cerca de 7 cm de cumprimento e cerca de 220 gramas, numeradas. Por elas os clientes eram chamados ao caixa quando sua “papelada” estivesse em poder do último. Quer para pagamento; quer para recebimento. Incluindo movimentos da Carteira Agrícola ficava no 2º piso.

Os que recebiam valores de financiamentos agrícolas eram chamados pelo Raimundo que cuidava da carteira de cobrança caso tivessem títulos para pagar. Isso que preciso contar: eram 150 fichas numeradas em seqüencia a partir da 001. Então quando o Raimundo tinha tempo e para não ficar parado aproveitava para dar seu toque brincalhão ao trabalho. Chamava a ficha 153; 162; e assim por diante. Todo o imenso público que estava à espera do caixa conferia a sua ficha pêra ver se era sua vez. Aquela olhada esperançosa na ficha …… que não existia.

EDIÇÃO DE 19 de maio de 2021.___. 


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