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13 de dezembro de 2024
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O advogado de Lula


Por Redação Clic Camaquã Publicado 22/12/2017
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Sempre entendi que para ser advogado, antes de mais nada é preciso que a pessoa tenha tranqüilidade de não ficar nervoso quando acompanha o cliente em uma causa. Seja qual for. Criminal ou cível.

Exatamente porquanto o cliente pode ficar nervoso, preocupado, ansiado. O advogado não. Pena de, caso fique com essas dúvidas normais, perca a calma e isso influencie na condução da causa do cliente.

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Vou mais direto. Imagine-se um advogado fazendo defesa em plenário do Tribunal do Júri. A uma pergunta, um aparte, da Promotoria, ou até mesmo alguma manifestação do Dr. Juiz Presidente dos trabalhos, o advogado perca a calma e fique nervoso. Tal pode influenciar até mesmo na fundamentação oral que ele esteja fazendo. Passe a “gaguejar”: perca o “fio da meada” dos argumentos defensivos. Seja a tese de legítima defesa, cumprimento do valor legal, estado de necessidade, etc.

Dou um exemplo: em um determinado processo de Júri local, o cliente estava ingressando no Foro pelos fundos, a fim de evitar a grande quantidade de pessoas que estavam em frente ao Foro, reclamando por justiça. Um jornalista quis fazer uma pergunta ao réu, e o advogado dele não deixou. Afastou o radialista tentando empurrá-lo com a mão. Não deu outra: a imprensa local ficou contra o réu, criticando-o pela rádio e pelo jornal. Em resumo, o advogado prejudicou o réu.

Desta maneira, em tese, admiro o advogado de LULA quando interpelado pela mídia; pelos jornalistas. Nunca perde a calma. Sempre afirma que seu cliente – embora ninguém acredite nisso – é inocente.

Desta forma o sedizente “homem mais honesto deste País”, o que também nenhum brasileiro pode acreditar, está sendo bem defendido. Inobstante todas as provas que a mídia vive, constantemente, apresentando sobre o “triplex” ser resultado de propina, o advogado de LULA, diz que não existem provas. Que a condenação é baseada em deduções e ilações.

Assim que, LULA condenado pelo bravo Juiz Sérgio Moro, seu advogado apelou para o Tribunal Regional Federal. No caso da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, porquanto a condenação foi em Curitiba, capital que está inserida na 4ª Região da Justiça Federal. E apelou afirmando que seu cliente é inocente; que não existem provas.

Pois bem o Tribunal agora marcou o julgamento da Apelação para janeiro e o ilustre advogado que sempre afirmou seu cliente inocente e que a APELAÇÃO provaria isto, resolveu reclamar que o recurso está sendo julgado com muita rapidez. Afinal, o cliente é inocente, ou não? Ele quer ver seu cliente absolvido, ou quer ganhar tempo? 

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