Badesul saqueado
Não cessa a imprensa brasileira, desde o tempo do “mensalão” notícias de casos de corrupção que assolam o País. A nação vê desde aquela época (2006) incansáveis buscas e procuras de provas que demonstrem a insanidade administrativa que deixou o Brasil na penúria.
De País em desenvolvimento estamos regredindo para a pobreza emergente. Aumenta o desemprego. Aumenta a miséria. Aumentam as disparidades sociais que mostraram, como no Jornal Nacional da última terça feira, a precariedade de moradias paupérrimas nos arredores de São Paulo, e o estudo que aponta que mais de 60% das crianças brasileiras vivem em condições subumanas. Até sem escola e sem brincar.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
Enquanto isso o desatino e o descuidado, para não dizer desrespeito, de setores da administração pública saqueiam cofres de Bancos públicos. Especialmente bancos de fomentos. Destinados em impulsionar o desenvolvimento.
Já existem inúmeros casos apurados que apontam para o saque aos cofres do BNDES nos últimos anos. Especialmente a partir de 2003, até recentemente. Distribuindo empréstimos para os afilhados de governantes.
Pois bem, como se isso não bastasse o nosso Banco do sul do País, mais precisamente o BADESUL não passou no exame de suas contas, durante o governo anterior do Estado, sob comando do pior gestor do Rio Grande do Sul: Tarso Genro.Durante o “governicho” do mesmo, o BADESUL teve desempenho condenável. Milhares e milhões de reais foram emprestados para empresas com garantias sem qualquer solidez. Tudo isso foi noticiado durante a semana anterior pela ZH. Tenho-as disponíveis para quem quiser ler e verificar os nomes dos diretores envolvidos.
No jornal ZH chega a constar que, até mesmo uma empresa já desativada conseguiu levantar um financiamento de milhares de reais, com garantias sem qualquer consistência. E, exatamente, durante o governo do incompetente citado. O qual, aliás, também foi péssimo Ministro da Justiça. Durante cujo tempo registra a glória de ter consolidado asilo político a um notório assassino italiano: Cesare Battisti.
No Ministério da Justiça foi o criador do piso nacional para professores. Até aí, uma boa. Afinal, professores merecem receber salário digno. Entretanto, depois da desastrosa passagem naquele Ministério o que o indigitado ex-governador fez foi não pagar o piso aos professores durante seu governo. Até discutiu na Justiça. Ao final do mandato, derrotado por quase 2/3 do eleitorado, consolidou o piso, deixando-o para seu sucessor pagar. Dois pesos e duas medidas. Próprio dos inconseqüentes políticos.