A PRISÃO DE TEMER
Contra a prisão de Michel Temer nada há a reclamar. Embora tecnicamente não vislumbrasse poderia persistir. Na mídia as notícias dão conta de que a Investigação da LAVA JATO apontava o ex Presidente e alguns dos assessores mais chegados, também presos, como “organização criminosa” operando há vários anos.
Não sei, mas não se descarta tenha ocorrido, desde que acontece no Brasil a partir de 2003, quando começou a ser institucionalizada pelo primeiro Governo do PT a corrupção. Descoberta com a denúncia do Deputado Federal Roberto Jefferson, do PTB, gerando o “mensalão”.
Ocorre que as investigações apontam para diversos indícios que apontam para Temer e alguns assessores. Entre os quais o ex Ministro e ex Governador do Rio, Moreira Franco. Também preso na 5ª feira passada e, finalmente soltos na 2ª feira desta semana.
Ora, os indícios não são provas contundentes. Mas, como “onde há fumaça há fogo”, levam para essa conclusão. E a imprensa dá conta de que foram bloqueados alguns milhões de reais em contas dos detidos. O então Juiz Presidente do Processo que tramita na Justiça Federal do Rio de Janeiro, Dr. Marcelo Breda, determinou a prisão preventiva dos indiciados. Não sei, embora tenha havido requerimento do Ministério Público para essas prisões, se já existe denúncia.
Mas sei, porquanto declarado na imprensa que um dos assessores, Cel. Lima, tem uma empresa construtora e ele e sua mulher, esta engenheira, fizeram reformas de luxo em uma casa da filha de Temer. Cuja origem do dinheiro ainda não foi explicada com solidez. Com segurança. Com firmeza.
Desta maneira, e havendo notícias, apanhadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da área que havia suspeitas enormes com Decretos e outras benesses fiscais para empresas de navegação vinculadas ao Porto de Santos, em São Paulo, a investigação chegou ao ex Presidente e seus assessores noticiados.
Volto a dizer, que o PMDB então maior partido do Brasil (agora já diminuindo) aliar-se ao PT para ser mero coadjuvante da ex Presidente Dilma, figura que nem sequer tinha preparo ou reconhecimento popular para o cargo, sujeitar-se à ficar de Vice, deixa a desconfiar.
Máximo quando o PT já vinha sofrendo desgastes de honestidade do ex Presidente LULA, que “genializou” a dobradinha Dilma – Temer. Em última instância, dobradinha PT – PMDB. Ora, naquelas eleições (2010 e 2014) o PMDB do Rio Grande do Sul não votou em Temer. Porquanto não aceitava, como até hoje, o PT. Ficamos distantes da negociata. Que antes deu no que deu e agora continua levando gente para a cadeia.