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A história não contada do BB de Camaquã (XX) – Sete anos antes


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 18/04/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Nelson Egon Geiger
Nelson Egon Geiger

“Inspeções eram periódicas visitas analíticas dos serviços efetuadas por representantes da Direção Geral do Banco, sempre temidas; havia alguns que eram minuciosos; outros exigentes. E outros que até se intrometiam nas atividades pessoais dos funcionários”.

            No capítulo anterior apontei quando resolvi deixar de ocupar um cargo administrativo e retornei à simples função de escriturário. Trabalho com apenas 06 horas diárias, como até hoje soe acontecer para o serviço bancário. E sobra de tempo, pela manhã, para ingressar com toda força na advocacia. Bem, lá foi exposto o assunto.

            Esse fato começa no ano de 1966. Quando o Regime Militar resolveu acabar com os partidos políticos então existentes no final de 1965 tinha por precaução evitar o retorno dos que haviam sido cassados em seus mandatos em razão, até mesmo, de ideologia política contrária à nova orientação. Os partidos mais fortes da época eram o PTB, criado por Getúlio; o PSD, a UDN e o PL. Que nada têm a ver com os hoje de mesma sigla.

            Sob égide do Regime Militar foram criados novos. No caso apenas dois: MDB que congregou a oposição e ARENA que dava sustentação política ao Regime. No início de 1966 consolidaram-se as agremiações e começaram a ser constituídos os Diretórios Estaduais e Municipais.

            No Rio Grande do Sul vários deputados estaduais e federais tiveram o mandato cassado. O Presidente João Goulart. Brizola também, mas, era deputado pelo Rio de Janeiro. Restou o mais forte líder do PTB não cassado o então Deputado Estadual Pedro Simon a quem coube reorganizar as oposições sob a guarita do MDB. Veio a Camaquã com alguns membros do Diretório Estadual recém formado e organizou a fundação do Diretório local.

Presente na reunião, posto que amigos de lideranças da época do “velho” PTB que tinha o Prefeito Amarílio Moreira Resolvi me filiar a um Partido pela primeira vez. Antes era apenas simpatizante do PTB. Minha ficha foi a 10ª do “velho” MDB e a mantenho até hoje guardada.

Era apenas singelo membro. Nem figurava na relação do Diretório. O que passei a integrar somente nos anos subseqüentes.

 Em uma das modificações, ou sejam eleições internas, passei a ser componente do Diretório. Quando esses dois partidos foram extintos, em dezembro de 1979 eu era o Secretário do Diretório local.

O que isso tem a ver com ter deixado do cargo interno no Banco. Mais precisamente de Ajudante de Serviço (uma espécie de subchefe de setor). Pois teve a ver como explico.

Uma inspeção interna que houve naquele ano de 1974 o inspetor, como os demais o faziam emitiu uma circular para que, cada funcionário e em especial os que detinham cargo de comando relacionassem suas outras atividades fora do trabalho bancário. Em resumo o Banco exigia dedicação integral dos servidores comissionados, ou seja, detentores de cargos.

Dependendo do inspetor havia algum exagero. Esse me chamou: “o senhor informou que não tem atividades extras; mas eu sei que tem”. “Tem certa atuação”. Falei que, fora o Banco era membro da Diretoria da AABB; do Clube Camaquense e do LIONS Clube. Ele insistiu: “Não tem outra”.  Ante minha negativa apontou: “pertence a um partido político”.

Respondi que era membro do MDB, mas sem cargo. Ele disse “não gosto”. “Política não é para funcionário”. Exigiu que eu pedisse demissão do partido. Foi quando resolvei me demitir do cargo e passar a funcionário simples novamente. E que ficaria no partido porquanto a Constituição e a Lei comum permitiam isso. Uni o útil ao agradável: nas horas vagas exercia a advocacia e fazia a política legal da época. Em 1976 já disputei um mandato. 

            Pois é, a intromissão de um inspetor em atividade que nada tinha de ilegal acabou fazendo com passasse a não querer mais cargos no Banco. Por mais de onze anos. Depois conto.


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