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Um pandemônio na cultura nacional


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 28/05/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

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Em plena pandemia estamos vivenciando um verdadeiro pandemônio de intrigas e conflitos envolvendo a produção cultural e o meio artístico. A verdade é que a arte e a cultura no Brasil sempre receberam pouca atenção dos agentes públicos, com raríssimas exceções. Nos municípios e estados as secretarias deste setor recebem orçamentos mínimos, e o artista é visto com desconfiança por governantes, que não consideram a cultura um bem essencial. Apesar dos pesares a resistência cultural sempre foi o forte da classe artística.

No entanto o que se presencia agora é a tentativa de um desmonte da nossa matriz e raiz cultural, capitaneada por um dito filósofo chamado Olavo de Carvalho, que vive de forma nebulosanos Estados Unidos, se autoproclamou o guru do atual governo federal, e instaurou um grupo de viés ideológico em vários setores da União.

A primeira etapa desta desconstrução foi a extinção do Ministério da Cultura pelo governo Bolsonaro. Foi criada uma Secretaria Especial da Cultura (SECULT), no começo atrelada ao Ministério da Cidadania e agora ao Ministério do Turismo. A referida secretaria em um ano e quatro meses está recebendo seu quinto titular – a última comandante da pasta a ex-atriz Regina Duarte deixou o cargo, assim como os demais, de forma deprimente. Uma artista que tinha contrato vitalício com a Rede Globo, e que encerra sua trajetória rasgando sua biografia. De namoradinha do Brasil tornou-se a megera viuvinha Porcina, que está contribuindo para enterrar a cultura nacional.

Em seu lugar ingressou um ator, que tem como papel de destaque uma apagada atuação na série global Malhação, de 1999 – o despreparado Mario Frias. Lembrando que pela pasta já havia passado o dramaturgo Roberto Alvim, que caiu em virtude da repercussão negativa na imprensa após postar um vídeo com conteúdo nazista.

Aliás aberrações é o que não falta na atual Secretaria. A Fundação Palmares, por exemplo, está sendo dirigida por Sérgio Nascimento de Camargo, um cidadão negro, defensor de que a escravidão foi benéfica para os descendentes, e que no Brasil segundo ele existe um racismo “nutella”. Seu ingresso no órgão foi contestado na Justiça pelo Movimento Negro. No entanto ele se manteve na autarquia, e sua primeira medida foi demitir dos cargos ativistas negros, com reconhecida trajetória em políticas públicas em prol da cultura afro-brasileira. 

Também é público e notório, que figuras como o Bispo Edir Macedo e a própria ministra Damares Alves indicam nomes para importantes autarquias da Secretaria Especial da Cultura. Integra a estrutura do Ministério da Cidadania sete entidades vinculadas ao setor cultural, sendo três autarquias: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), e a Agência Nacional do Cinema (Ancine), que vinha sendo presidida por Christian de Castro afastado a contragosto pelo presidente pois está sendo investigado por improbidade administrativa. E ainda quatro fundações: Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), Fundação Cultural Palmares (FCP), Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

 

Cortina de fumaça para encobrir entreguismo cultural

A única preocupação do atual governo é lançar suspeitas sobre a Lei Rouanet, que estaria sendo utilizada para atos de corrupção. Uma ilação até certo ponto ingênua pois como se sabe cada projeto precisa apresentar uma detalhada prestação de contas por parte dos produtores culturais. Portanto bastaria fiscalizar, comprovar quem pratica ilícitos e responsabilizar aqueles que infringem a lei. Contudo o governo prefere denegrir um dos poucos dispositivos que dá amparo ao setor cultural, e de certa forma também acaba enlameando a classe empresarial que apoia projetos do gênero.

Sem ter propostas para o setor integrantes do governo procuram iludir os incautos de que esta nova gestão cultural está alicerçada no binômio pátria e família bem diferente das ditas aberrações performáticas envolvendo nudez e sexualidade atribuídas à esquerda. Outra grande ingenuidade já que para tais eventos bastaria direcionar a classificação indicativa etária de 18 anos evitando assim o acesso do público menor de idade. Na verdade apostam na desinformação – uma cortina de fumaça para tentar ocultar os verdadeiros interesses do atual governo.

O descaso é tão visível que até o momento, em plena pandemia, não existe praticamente nenhuma ação concreta para minimizar as perdas dos técnicos, produtores e artistas, visto que este foi o primeiro segmento a parar e será o último a retomar suas atividades em virtude das normas de distanciamento social.

Não bastasse a pandemia a comunidade cultural e os brasileiros de bem, independente de ideologias partidárias, precisam ficar atentos para este pandemônio da desconstrução, que está em franco andamento protagonizado por gente inescrupulosa e sem o mínimo conhecimento.

Um povo sem cultura e sem história perde a sua identidade, e acaba dominado por fascistas e por interesses estrangeiros. A liberdade de expressão e a cultura brasileira estão correndo sérios riscos, e a única forma de lutar contra este desmonte é empregando as armas do saber e da empatia. O Brasil foi e é uma fábrica de artistas e pensadores. Vamos lutar por uma Cultura sem PARTIDO!

 

Clic Frase da Semana:É imperativo armar o povo com educação, cultura e ciência.” (Ministro Luís Roberto Barroso)


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