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A sentença cruel de Tiradentes e o caos que assola o Brasil


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 23/04/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00


Os últimos anos tem sido de intensa polarização política no Brasil, as redes sociais fervilham de ódio e fake news, e só não há confrontos nas ruas em virtude da pandemia. Foi um período marcado pelo impedimento de uma presidente que estava perdida, um curto mandato de um vice-presidente insosso, e dois anos de um presidente polêmico e negacionista. No meio de tudo isto existiu a operação Lava Jato, com importantes acertos e muitos desmandos. Segundo investigações da Lava Jato, na época, os nomes de 300 deputados federais, de 24 partidos, foram citados nas delações premiadas, fora os que vieram à tona depois. Foram e são esses ilustres cidadãos, que continuam dando as cartas no Congresso. A grande maioria sequer foi chamada para depor.


Diante do caos da pandemia, que segundo a Fiocruz é a maior crise hospitalar-sanitária da história brasileira, combinada com a falta de vacinas e as questões econômicas: dólar oscilando na casa dos seis reais, preço dos alimentos nas nuvens e a alta constante de combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica, a CPI da Covid começa a ser instalada. E o povo cada vez mais enforcado tal Tiradentes diante de seus algozes…


E assim como foi no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a CPI promete muito embate e novos capítulos de pura hipocrisia e insensatez protagonizados por grupos anti e a favor do bolsonarismo. Quem não lembra daquela vergonha nacional transmitida para todo o mundo, em 17 de abril de 2016, às vésperas do feriado de Tiradentes.


Inacreditável assistir representantes do povo, com cartazes e faixas dentro do Congresso “se debicando” que nem adolescentes imaturos. Inimaginável presenciar um deputado de idade avançada com uma faixa vermelha na cabeça: “Não vai ter golpe”, enquanto outros ironizavam exibindo cartazes verde e amarelo: “Tchau querida!”. Os pronunciamentos beiraram ao ridículo envergonhando os professores que ensinaram as primeiras letras a estes parlamentares. E para completar o triste quadro foi erguido um muro de Berlim em Brasília para separar os “torcedores” como se a votação fosse uma final de Copa do Mundo.


Pois a instalação da CPI da Covid assim como a aprovação do processo de impeachment de Dilma, na Câmara Federal, mais uma vez ocorre na semana em que se registra o desfecho da Inconfidência Mineira. O principal mártir da história do país, o alferes Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes – foi executado em 21 de abril de 1792, e sua sentença está entre as mais cruéis da história da humanidade.


Acompanhe: “Pelo abominável intento de conduzir os povos da capitânia de Minas a uma rebelião, os juízes deste tribunal condenam ao réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi da tropa paga da capitânia de Minas, a que com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde em o lugar mais público dela, será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma; e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregado em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve suas infames práticas, e os mais, nos sítios de maiores povoações, até que o tempo também os consuma; declaram o réu infame, e seus filhos e netos, tendo os seus bens aplicados para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica, será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e no mesmo chão se erguerá um padrão, pelo qual se conserve a memória desse abominável réu”.


Por desejar a liberdade do povo, por civismo e amor ao Brasil, Tiradentes foi condenado inapelavelmente. E hoje o que se vê… uma grande parcela da classe política, que comete crimes de lesa-pátria com a maior desfaçatez, além de ter foro privilegiado, quando perdem o mandato são condenados a penas brandas, que em pouco tempo são substituídas por prisão domiciliar. Tiradentes antes de ser enforcado e esquartejado foi torturado com instrumentos de suplício pelo crime de lesa-majestade, enquanto os corruptos que lesam a Pátria, recebem no máximo uma tornozeleira eletrônica. Acorda Brasil!


Clic Humor com Sabedoria: “Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil.” (Tiradentes)


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