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Você finge que me engana. Eu finjo que acredito


Por Kathrein Silva Publicado 06/06/2024 Atualizado 03/07/2024
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Leia a coluna de Bianca Benemann, escrivã da Polícia Civil e apresentadora do programa Elas por Elas, transmitido toda quarta-feira através da Clic Rádio.

Nesse mundo de amores líquidos, o quanto nossas relações são pautadas na verdade? Pare um pouco e pense com quantas pessoas na vida você consegue ser absolutamente verdadeira. Se encheres uma mão tens sorte. Ou talvez, coragem. Agora vai para o campo sexual/amoroso. O quanto de verdade nossos relacionamentos suportam?

Quando analiso os relacionamentos humanos, percebo que são recheados de pequenas enganações, geralmente motivadas pelo medo. Medo de perder. Medo de desagradar. Medo de ficar sozinho…

Todo mundo tem um amigo ou uma amiga que quando está acompanhado mal cumprimenta, mas basta estar sozinho e já vem com aquele sorrisão.

Essa sensação de incapacidade que o medo nos dá faz com que aceitemos relações tóxicas, seja de amigos, seja de parceiros, seja de familiares. Só que esse descontentamento escapa por outras vias. Por exemplo, nas críticas depreciativas diárias, do tipo: “já vai ele lá fazer tudo errado!” Ou: “olha ela sempre querendo se aparecer…”

Afinal, possuir falsamente alguém é mais agradável do que não possuir.

Das relações que observo a minha volta, as mais saudáveis são as que dão liberdade ao outro de ser o que quiser. Mas será que aguentamos o tranco?

Mergulhando no universo de Geni Nuñez, psicóloga de origem Guarani e autora da obra “Descolonizando Afetos”, publicado pela editora Paidós, vemos que ela discorre historicamente sobre a monogamia e seus reflexos sociais, o acordo do casamento e a série de renúncias descritas por ela como “dotes emocionais”. Segundo a autora, renúncias muitas vezes tão contundentes que, sem nos darmos conta, abandonamos nossa essência: a pessoa até então alegre vai se tornando insegura, amarga e ressentida, tornando-se dependente daquela única relação, sem energia de expandir laços, tentando-se convencer que nem gosta tanto assim de viajar com as amigas, citando só um exemplo.

Quantas vezes ouvimos a frase “eu abri mão de tal coisa por você!”. Mas nós não pedimos essa renúncia. Será que não mesmo? Não agrada a ideia de ter uma pessoa só para gente, sempre à disposição?

E nessa vida de uma coisa pode ter certeza: toda exigência aprisiona também o ser exigente.

Relacionamento aberto? Relacionamento fechado? Não sei.

Só sei que não há pecado quando a verdade prevalece nas relações.


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