Tiro no pé
Ouço comentários de que existe a pretensão dos municípios da região, inclusive Camaquã, pleitearem a municipalização do Hospital Nossa Senhora Aparecida. Não quero crer que este boato seja verdadeiro, pois se o fôr, trata-se de um legítimo tiro no pé da população e um grande equívoco dos pretendentes. Conviví, a cerca de 40 anos atrás, com o Hospital que dependia para tudo do município. Era um verdadeiro caos, cabide de empregos, favores, má gestão, corrupção e outros fatos que nem é bom trazer a tona. Foi no governo do saudoso Paulo Belchior da Costa, que tivemos a criação da Fundação Hospitalar que tão bem conduz a instituição. Hoje vemos que os municípios não têm sequer recursos para gerir as suas próprias responsabilidades com a saúde básica local. Administrar um hospital exige capacidade e dedicação, o que não vemos por aqui. E cá entre nós: O HNSA está muito bem administrado e tem uma equipe muito preparada a realizar o trabalho que se exige de uma instituição de saúde. Se nem tapar buracos o município faz bem, como seria cuidar de nossa saúde?
Manifestações dos Caminhoneiros
Não gosto de greve, muito menos de manifestações que tirem a liberdade do cidadão de ir e vir, como é o caso do bloqueio de rodovias, mas tenho de concordar com esta manifestação dos caminhoneiros, que veem os combustíveis subir de preço a todo o momento sem poder repassar os custos para o frete que recebem. A política dos combustíveis no Brasil está insustentável da forma como ocorre. Os preços são absurdos, entre os mais caros do mundo, para nós, porque para exportação o custo é bem diferente do que temos de pagar cada vez que abastecemos. O diesel usado pelos caminhoneiros e agricultores está com preços exorbitantes e não é mais possível que continuem desta forma. Sem contar que os postos nas cidades combinam preços sem que nada se possa fazer. Isso sem falar nos preços do gás de cozinha do qual nenhum brasileiro pode fugir. Não podemos pagar pelos desajustes da corrupção e da lava jato.
Base Governista
O Governo busca reforçar a sua base governista mantendo contato com os demais partidos que possuem cadeiras na Câmara Municipal de vereadores, diga-se de passagem, sem muito sucesso. Vejam o caso do PT, um dos assediados: O Vereador Marco Longaray, falando ao Controle Geral deste sábado disse que “não existe possibilidade de ingressar no Governo Ivo, pois o PT sempre foi crítico, embora torça para que o governo dê certo”. O PDT, outro que recebeu convite, já disse que não fará parte do atual governo, Clayton Silva, Presidente da Câmara advertiu que por Ele, novo convite não deveria sequer ser analisado. Vemos assim que as tentativas existem, porém não estão tendo os resultados desejados.
Prá você pensar:
“A segurança pública é o mal que a procura pela cura ainda esta nos estudos de laboratórios”. (Wilhians Cardoso)