Passagens e Libras
Passagens e Libras
Em busca de votos, os vereadores criaram inúmeras isenções para usuários de ônibus no município de Camaquã. Muito bom para quem não precisa pagar passagem, todavia como não existe almoço grátis, alguém precisa pagar a conta e neste caso uma parte foi inclusa no preço da passagem, porém como minguaram os que pagavam, os veículos têm muitos passageiros e poucos pagantes, desta forma diversos trajetos do interior do nosso município ficaram inviáveis, pois os que ficaram pagando não eram suficientes para custear o transporte, levando os proprietários das linhas a desativar alguns, assim todos ficaram sem transporte. Pois agora a vereadora NICA apresentou projeto para implantar nas empresas a obrigatoriedade de contratar interprete de libras entre seus funcionários. Muito bom para os deficientes, porém para o empresário é mais uma obrigatoriedade dentre as muitas que estes já têm. Porque criar leis para penalizá-los? Espero que os vereadores tenham sensibilidade e não criem novas leis que onerem os custos de nossos empreendedores!
O PSL pode acabar
O partido de Bolsonaro pode acabar no país se em função de toda esta “brigalhada” por poder e dinheiro o Presidente optar por sair da sigla. Desconhecido antes da entrada do líder brasileiro ingressar em suas fileiras, o PSL cresceu com a sua chegada, por isso Ele tornou-se a agremiação. Ideologia politica é o que não existe no país a muito tempo, vota-se em nomes. Bolsonaro se tornou presidente em razão de não haver candidato que fizesse oposição ao PT. Como o povo queria mudanças e os outros partidos tornaram-se mesmice e sem forças para enfrentar o Partido dos Trabalhadores, este foi o voto possível para a mudança. Todavia o PSL sem o presidente se torna um partido sem expressão, pífio! A briga atual se dá em torno dos recursos do fundo partidário. Com 52 deputados eleitos em 2018, o PSL possui a segunda maior bancada da Câmara e, por conseguinte, o segundo maior orçamento. Serão cerca de R$ 103 milhões do Fundo Partidário este ano e, no ano que vem, em plena eleição municipal, mais R$ 360 milhões (R$ 245,2 milhões do Fundo Eleitoral e mais R$ 113,9 do Partidário) que os dirigentes do partido poderão gastar sem audiência com ministro ou com presidente. Desta forma todos querem liderar para poder meter a mão na grana, entendeu? Se Bolsonaro sair e levar consigo seus seguidores, o partido implode!
Prá você pensar:
“Não há ninguém mais bobo do que um esquerdista sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão para dizer.”
(NELSON RODRIGUES)
Camaquã (RS), 14 de outubro de 2019.
Alvorino Osvaldt