Dia do Trabalho sem emprego
Chega a ser desesperador o número dos que não tem emprego no país, O desemprego foi de 12,4%, em média, no último trimestre encerrado, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice subiu em relação ao trimestre anterior (11,6%) pela segunda vez seguida.
Na comparação com o mesmo período do ano passado (12,6%), o resultado foi considerado estável. Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil foi de 13,1 milhões de pessoas. Isso representa alta de 7,3% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve estabilidade. A última vez que esse número ficou na casa dos 13 milhões foi no trimestre encerrado em maio de 2018.
Estes dados levam aqueles que estão à cata de uma vaga à desesperança já que, nestes tempos, conseguir um trabalho é obra do acaso. Isso alimenta o desalento também. Essas pessoas que não se veem em condições de procurar trabalho, ficam desanimadas e acabam por desistirem de buscar uma ocupação. Vê-se que as políticas públicas que tendem a trazer mais emprego estão se revelando inúteis, deixando a população, em pleno dia do trabalho, aflitas, em desespero, pois inúmeros pais de família estão nesta condição e deste forma não dá pra ser feliz!
Os aplicativos de Mobilidade
A grande discussão do momento na cidade é a chegada dos aplicativos de mobilidade urbana que agora estão se instalando em Camaquã. Estudiosos afirmam que, mesmo barrado pelo poder público em algumas cidades, não há a possibilidade de impedir apps de carona compartilhada de seguirem crescendo. É impossível impedir tecnologias como as da empresa norte-americana uber e de outras como Garupa de avançarem na atualidade. “É um serviço individual que ajuda a todos, com um mecanismo moderno, bem distante do modelo arcaico das cooperativas de táxi”, avalia Orlando Fontes Lima Junior, professor em Logística de Transportes da Universidade de Campinas (Unicamp).
Podemos argumentar que o modelo se presta apenas para atuar nas grandes cidades, porém a novidade moderna que se apresenta a população e com preços mais acessíveis se presta para qualquer lugar. Não dá para desconhecer esta realidade. Há necessidade do Poder Público regulamentar a questão, pois o que vemos é que em todos os locias onde a discussão se instala os aplicativos acabam vencendo. É preciso que a atual categoria de taxistas se conscientize que estamos vivendo novos tempos. Precisam se adaptar, se modernizar e buscar modelos para concorrer com a nova tecnologia!
Pra você pensar:
“Não pense nos momentos difíceis como o fim do mundo, e sim como mais um obstáculo a ser superado. Pois é dos momentos difíceis que se cresce”. (Isadora Borges Zwetsch)
Camaquã (RS), 29 de abril de 2019.
Alvorino Osvaldt