Ano Novo e muitas preocupações
Leia abaixo a coluna de Alvorino Osvaldt, advogado, comunicador e anfitrião do programa Controle Geral, transmitido aos sábado através da Clic Rádio e rádios parceiras.
Ano Novo e muitas preocupações
Depois de alguns meses sem ocupar este nobre espaço que o Clic me oferece, cá estou para trazer alguns pensamentos que durante anos já expressei através da imprensa local. Sabemos que os tempos mudaram, e muito, e a expressão de ideias através dos meios de comunicação torna-se eventualmente muito difícil. Muitas vezes nossos pensamentos são mal interpretados e acabamos sofrendo por colocarmos a disposição do público algo que pensamos de uma forma e alguém entendeu de outra. Mas faz parte do jogo!
O inicio do ano sempre é difícil financeiramente falando, eis que muitas despesas se apresentam tais como o IPTU, O IPVA, que afetam o nosso caixa pessoal. Este ano o Imposto sobre veículos automotores teve pequena redução em relação ao ano que passou, já que a FIPE está reduzida pela baixa, pequena é claro, do preço dos veículos, falo dos usados, porque os novos subiram, em escala menor mas tiveram os preços majorados. O IPTU vai acompanhar a inflação do periodo, porém a atualização dos salários não tem acompanhado este patamar.
A majoração dos pedágios aqui na região em quase 30%, força de um contrato abusivo assinado a mais de duas décadas, provoca irritação e manifestações da população, pois no Brasil, não temos taxas tão caras como as aqui praticadas. A procura por soluções judiciais torna-se imprescindível ante o prejuízo que se impõe a toda uma região. E que a solução seja rápida pois a cada dia que passa afastamos os novos investimentos e o acesso ao Porto de Rio Grande, tornando desta forma a região sul do estado mais dependente e carente de novos empreendedores.
Outra questão que preocupa é a má prestação de serviços através das Companhias de fornecimento de energia e água potável e esgotos: Corsan e CEEE. Além dos serviços deficientes ofertados, ainda impedem que seus gerentes responsáveis pelas operadoras locais informem a população pelos meios de comunicação, pois são Eles quem conhecem a nossa realidade e podem falar com propriedade pela companhia. Os demais, que raramente se pronunciam e quando o fazem deixam a desejar porque desconhecem as nossas necessidades e problemas. Esta questão também é reconhecida pelo município que já se reuniu com os diretores pedindo soluções aos problemas.
A esperança é que 2024 nos traga melhores soluções do que as que foram apresentadas até agora para que nossas vidas possam ter um novo ano com dias melhores e mais felizes!
Pra você pensar:
“Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”. (Fernando Pessoa)
Camaquã (RS), 09 de janeiro de 2024.
Alvorino Osvaldt