Um mês após explosão, incêndio atinge porto de Beirute, no Líbano
O incêndio começou na zona franca do porto, erguendo uma enorme coluna de fumaça sobre a cidade; confira as imagens do local
Um estoque de óleo e pneus na região portuária de Beirute pegou fogo nesta quinta-feira (9), pouco mais de um mês depois que uma gigantesca explosão devastou o local e uma área residencial ao redor da capital libanesa. Oficiais disseram à mídia local que ele estava restrito a um só lugar.
A causa do incêndio ainda não foi esclarecida. Até o momento, não há relato de vítimas fatais do incidente.
A Marinha do Brasil informou, por meio de nota, que a fragata Independência, que opera na região, está em área distante do local do incêndio.
“Todos os tripulantes do navio, componentes brasileiros do Estado-Maior da FTM-UNIFIL [Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano] e pessoal de apoio em terra passam bem”, diz a nota.
O incêndio começou na zona franca do porto, erguendo uma enorme coluna de fumaça sobre a cidade.
Imagens de televisão mostraram bombeiros tentando apagar as chamas no porto, onde armazéns e silos de concreto que armazenam grãos foram destruídos pela explosão de 4 de agosto. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostraram trabalhadores portuários fugindo quando o incêndio começou.
Cerca de 190 pessoas morreram na explosão do mês passado e uma área de Beirute perto do porto foi destruída. A explosão foi causada por um grande estoque de nitrato de amônio que foi mantido em más condições no local por anos.
O chefe da Cruz Vermelha do Líbano, George Kettaneh, disse que algumas pessoas sofrem de falta de ar, mas não houve relatos de feridos, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O Sr. Kettaneh também disse que não havia medo de uma explosão como resultado do incêndio.
O diretor geral de defesa civil, Raymond Khattar, disse que a área ao redor do incêndio foi completamente isolada para evitar que o fogo se espalhe.
“Aqueles que estão trabalhando na extinção do incêndio não deixarão as instalações até que as chamas estejam totalmente apagadas”, disse ele à Agência Nacional de Notícias.
“É muito cedo para saber se é o resultado do calor ou de algum outro erro”, disse ele.