“Batwoman”: Ruby Rose denuncia abusos e morte de dublês no set
Atriz usou rede social para fazer uma série alegações sobre condições de trabalho na produção do Arrowverso
Durante a madrugada desta quarta-feira, dia 20 de outubro, a atriz Ruby Rose denunciou supostos abusos no set de Batwoman. Além disso, pediu aos fãs que parassem de perguntar para ela sobre a possibilidade de retornar à série da DC após a sua participação em apenas uma temporada no papel de Kate Kane.
O desabafo ocorreu em uma série de stories em seu perfil no Instagram. Ruby Rose mostrou as lesões que sofreu durante as gravações da série e relatou como o produtor Peter Roth e a showrunner Caroline Dries a obrigaram a voltar ao trabalho depois de 10 dias de ter realizado uma cirurgia de emergência.
Segundo a atriz, o produtor ainda se comportava de maneira inapropriada com outras mulheres no set, pedindo que elas passassem suas calças à vapor enquanto ele ainda as vestia, o que obrigava as funcionarias a tocá-lo “perto da região da virilha”, de acordo com Ruby.
Ela denunciou condições inseguras no set de Batwoman, que causaram acidentes envolvendo outras pessoas, além dela. De acordo com Rose, um membro da equipe de gravações ficou com queimaduras de 3º grau no rosto, dois dublês morreram e uma mulher ficou quadriplégica.
Ela disse que CW não permitiu que ela comparecesse à San Diego Comic-Con para promover Batwoman, e ao invés disso a fez gravar um vídeo para a convenção justificando sua ausência. No entanto, Rose recebeu ordens para “cobrir suas cicatrizes” na gravação, a fim de não revelar os acidentes ao público.
Os colegas de elenco Dougray Scott e Camrus Johnson também apareceram no desabafo de Rose. O primeiro é definido por ela como “completamente anti-profissional” – Rose descreve como ele “chegava na hora que queria, e ia embora na hora que queria”, além de seus ataques de fúria no set, especificamente contra funcionárias mulheres da equipe.
Já Johnson foi apontado pela atriz como o responsável pelos vazamentos de informação do set para a imprensa. “Ele era um garoto egomaníaco, que trabalhava um dia por semana e teve a audácia de achar que sabia o que estava acontecendo”, escreveu.