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Saiba o que é a endometriose e como tratar

O tema saúde da mulher está em destaque após famosas como Anitta, Giovana Ewbank e Patrícia Poeta terem revelado diagnóstico positivo para Endometriose


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/07/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Imagem Ilustrativa

Nesta última semana, o tema saúde da mulher ficou em destaque após famosas como Anitta, Giovana Ewbank e Patrícia Poeta terem revelado diagnóstico positivo para uma doença: a endometriose.

No mundo, cerca de 190 milhões de mulheres em idade reprodutiva sofrem de endometriose. Além disso, esta é uma das principais causas de doenças crônicas e infertilidade feminina. Para falar sobre o tema, reunimos médicos ginecologistas especialistas na área. Continue lendo a fim de tirar suas dúvidas!

O que é endometriose?

O endométrio se torna mais espesso a cada mês, quando o corpo feminino se prepara para fecundar o espermatozoide, formando um embrião. Porém, quando a gravidez não ocorre, o tecido endometrial é eliminado na menstruação.

Então, a endometriose é uma doença benigna que ocorre quando o endométrio cresce fora do útero. Por isso, pode ser encontrado nos ovários, tubas, bexiga, intestino, peritônio, entre outros.

Embora não exista uma causa definida, especialistas acreditam que a endometriose esteja relacionada ao histórico familiar de deficiência imunológica.

Uma das primeiras explicações para a causa da endometriose foi a teoria do ‘fluxo retrógrado da menstruação’ – quando o tecido do endométrio que deveria ser eliminado com o fluxo sanguíneo pelo colo do útero vai no sentido contrário, ou seja, do útero para as trompas e para o interiores da cavidade pélvica e abdominal”, explica o médico ginecologista Rodrigo Hurtado, da clínica Origen BH e professor do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Quais os sintomas da endometriose?

O principal sintoma da doença são as cólicas em períodos fora do ciclo menstrual. Além disso, algumas mulheres relatam:

  • Dismenorreia, uma dor pélvica que surge após o primeiro dia do período menstrual;
  • Desconforto durante relações sexuais;
  • Dor pélvica crônica;
  • Incômodo ou sangramento ao urinar;
  • Dores nas costas.

“Cólicas de maior intensidade, que afetam a rotina, ou com características fora das habituais devem ser encaradas como sinal de alerta. Ao sentir qualquer coisa fora do normal, durante o ciclo menstrual ou fora dele, é importante procurar um ginecologista para que o quadro seja investigado e se dê início a um tratamento o quanto antes, se necessário”, orienta Patrick Bellelis, ginecologista e especialista em endometriose.

Por outro lado, há também àquelas que não possuem qualquer tipo de sintoma.

“Cada caso é um caso, cada organismo age de uma forma, e na maioria das vezes percebemos que o problema está acontecendo devido ao fluxo errado da menstruação, onde o tecido do endométrio aparece em outras regiões e não dentro da cavidade uterina”, explica a Dra. Carolina Curci, ginecologista e obstetra.

O que detecta endometriose?

O diagnóstico da doença é feito por meio de uma consulta com um ginecologista e a partir de exames solicitados pelo profissional.

De acordo com o especialista em endometriose, o diagnóstico da doença pode levar até 10 anos para ser feito, o que não é a condição ideal.

“Essa é a maior dificuldade, já que as dores da endometriose podem ser confundidas com dores rotineiras do ciclo menstrual”, explica Patrick Bellellis.

Por isso, dar visibilidade ao assunto e orientar mulheres a observarem o comportamento do próprio corpo são fatores essenciais para que mais pessoas recebam o diagnóstico no início da doença.

“O acompanhamento ginecológico é uma regra, os exames anuais são essenciais para o diagnóstico de diversas patologias. E quando falamos em endometriose, envolve até mesmo o planejamento familiar, já que a doença pode causar infertilidade e ela vem de forma silenciosa”, orienta a ginecologista e obstetra Carolina Curci.

Qual é o tratamento para endometriose?

A partir da análise do resultado dos exames, a especialista poderá aconselhar qual o melhor tipo de tratamento.

O primeiro passo para tratar a endométrio envolve o bloqueio do hormônio estrogênio por meio de anticoncepcional, progestógenos ou análogos do GnRH.

Além disso, outra linha voltada para diminuir as dores pélvicas é o uso de analgésicos e anti-inflamatórios.

“No caso de mulheres que por anos não conseguiram engravidar, logo de cara percebemos que a melhor solução para viver o sonho da gestação vai ser a fertilização in vitro, destaca a médica.

O tratamento da doença é extremamente importante para que ela não evolua para uma endometriose profunda. Neste caso, os sintomas são mais severos e a mulher fica incapacitada de realizar atividades rotineiras.

Por fim, a cirurgia também é uma forma de tratamento da doença. Mas o ginecologista Rodrigo Hurtado faz um alerta sobre o procedimento:

“A possibilidade de ter a reserva ovariana diminuída pela operação de endometriose é real – por mais cuidadosa que seja, a cirurgia ovariana interfere diretamente na reserva da mulher, que fica menor do que já era antes. Lembrando que a mulher nasce com essa reserva ovariana já pré-estabelecida e, com o passar dos anos, sua taxa de óvulos vai declinando, pelo número de menstruações e pela idade”, explica o médico da Origen.

Carolina Curci atua nas áreas de ginecologia, reprodução humana e obstetrícia. É formada pela Universidade de Marília no Conjunto Hospitalar Mandaqui e cursou Dermatologia Estética na ISM e Reprodução Humana no Geral/UNIP.

Do mesmo modo, possui especializações nas áreas de da saúde da mulher que englobam desde estética até o pré-natal. Atualmente, é diretora técnica da Clínica Curci, onde atende gestantes de 18 a 55 anos, mulheres tentantes e que buscam acompanhamento ginecológico.


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