Médico camaquense na esperança de um novo coração
José Carlos Rosa Delfini, 58 anos, sente ansiedade em poder voltar a exercer sua profissão
Há um mês na lista de espera para receber um novo coração o médico camaquense José Carlos Rosa Delfini, 58 anos, sente ansiedade na sua única possibilidade de voltar a exercer sua profissão e ter uma vida normal sem cansaço. “Eu preciso de um doador. Essa é minha única chance de viver.”
Há oito anos teve três infartos e problemas no pulmão, pois até um ano antes fumava de três a quatro carteiras ao dia e mantinha um ritmo acelerado, trabalhando em diversas instituições perto de Camaquã, onde reside. “É muito difícil um médico parar. Estou sempre me lembrando das minhas atividades pela movimentação na rua ou ao escutar uma sirene.”
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Delfini está com diabetes e passou a tomar 23 comprimidos/dia. No último ano começou a sentir palpitações e falta de ar. Necessitou implantar um marca-passo. “Às vezes bate uma tristeza por achar que as coisas não darão certo, em outros momentos penso que tudo ocorrerá bem.” Ele encontra força na esposa Vera e na filha Giovanna.