“Foram momentos muito difíceis”, conta Claiton Silva emocionado após recuperação do Covid

No sábado, 19 de junho, o vereador professor Claiton Silva participou do Controle Geral. Claiton esteve afastado da Câmara Municipal de vereadores por alguns dias, após ser diagnosticado com Covid-19. Ele foi internado no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) de Camaquã, onde ficou internado por quatro dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). 

Após liberação médica, o vereador participou do programa apresentado por Alvorino Osvaldt. No estúdio da ClicRádio, Claiton se emocionou ao contar detalhes desde a descoberta do Covid-19 e sobre sua recuperação. 

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“Foram momentos muito difíceis, eu tive o primeiro sintoma no dia 17 de maio quando estávamos na sessão online. Ao final eu me dirigi até a Upa, onde fui então medicado e me solicitaram que fizesse na quinta ou na sexta-feira, o teste do Covid. Na sexta pela manhã, às 11h, estive na Upa onde foi feito o teste e comprovado que eu e minha esposa estávamos com Covid. Ela foi liberada, mas eu fiquei em observação ainda naquela sexta até o início da noite, fazendo exame de sangue e tomografia. Quando foi apresentado que eu tinha 25% de comprometimento dos pulmões e diante disse foi feito um tratamento em casa… Realizando o tratamento, tive pioras e no dia 27 baixei o hospital com 80% enquanto minha esposa estava isolada em casa”, contou emocionado.

Claiton destacou que teve um apoio muito grande dos amigos e da família, além da equipe de assessores que montaram uma força tarefa para proporcionar o suporte necessário. “Agradeço muito a esse grupo que se juntou para poder nos dar esse suporte”, mencionou. 

O vereador comentou sobre o seu retorno as atividades na Câmara Municipal de Vereadores e destacou sobre um posicionamento do presidente da casa legislativa, em relação ao projeto de Lei nº32, que estava na pauta da última sessão da Câmara e foi tirado, após nota divulgada pela assessoria de imprensa do vereador Claiton. O projeto trata de adequações ao Fundo de Aposentadoria dos Servidores Públicos do município de Camaquã (FAPS), adequando idades aos pensionistas. 

“Me parece, às vezes, um pouco de despreparo porque o presidente diz que a pauta é automática, mas o regimento diz que quem decide a pauta é o presidente. É automática mas precisa da assinatura do presidente. Nenhuma pauta saí sem a assinatura do presidente da Câmara. Eu já fui presidente da casa, eu conheço o regimento, conheço a lei orgânica. Quando ele assumiu o compromisso comigo, ele deveria ter informado imediatamente a secretaria administrativa de que o projeto só iria para a pauta no dia 21. Faltou planejamento”, disse. 

Claiton destacou ainda que o presidente assumiu o compromisso com ele e realmente tirou da pauta da extraordinária, pois afirmou que ocorreu equívocos. 

“Em algum momento eu até pensei que realmente ele cometeu um equívoco, mas quando eu acompanhei o programa de segunda-feira do Clic, ali ele me atacava e atava o projeto. Na entrevista no Clic foi questionado pelo vereador Vitor e em momento algum ele falou que iria retirar o projeto. A partir desse momento eu tive certeza que ele tinha conhecimento. Então emiti sim uma nota pública, diante daquilo que a gente tinha conversado”, afirmou. 

Assista a entrevista completa (a partir de 1h34min):