Estudante de biomedicina realiza pesquisa “A doença em sífilis congênita” no HNSA de Camaquã
Thalisson realizou o estágio no HNSA e informou que a ideia do trabalho surgiu para auxiliar o Hospital no controle da doença e também em alertar a população, sobre o que é e quais são os riscos da sífilis
Um dos assuntos abordados no Bom Dia Camaquã, de terça-feira (16), foi o Trabalho de Conclusão de Curso, do Thalisson Flores Pitana, a ser apresentado no Curso de Biomedicina da Ulbra Canoas, para obtenção do título de biomédico. O foco do trabalho é “A doença em sífilis congênita”, pois os casos vêm aumentando muito nos últimos tempos.
Thalisson realizou o estágio no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) e informou eu a ideia do trabalho surgiu para auxiliar o Hospital no controle da doença e também em alertar a população, sobre o que é e quais são os riscos. A professora Aline ressaltou que eles desenvolveram um banner explicativo para colocar no HNSA e assim servir de informativo para as pessoas que transitam pelo local. Segundo ela, os dados do trabalho surpreenderam bastante, pelas altas taxas de sífilis congênita.
O Hospital de Camaquã apoia todo esse tipo de pesquisa. Além disso, o HNSA os exames, como o check-up de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Katiusce Silveira informou que não precisa ter o pedido médico, pode chegar no laboratório e solicitar a realização do exame. Também tem o teste do pezinho, que é muito importante que seja realizado no recém-nascido.
No trabalho, foi identificado a prevalência da infecção por sífilis congênita em nascidos vivos na região Centro-Sul do estado do Rio Grande do Sul, o perfil epidemiológico da infecção por sífilis congênita e comparado o número de casos de sífilis congênita da região com o número de casos no estado.
Foram coletados dados de prontuários das pacientes gestantes atendidas no HNSA, no período do ano de 2019. No período que ocorreram 1135 nascimentos na maternidade do Hospital, com uma média de 95 nascimentos por mês. Das parturientes avaliadas no ano de 2019, a frequência para a sífilis gestacional foi de 4,4% e de sífilis congênita foi de 2,0% da amostra.
O que é a sífilis
O número de infecções por sífilis congênita vem aumentando nos últimos anos em grandes proporções, em todo o País e principalmente no Brasil. A infecção no recém-nascido, caso não tenha ocorrido o aborto espontâneo, traz grandes consequências para a vida deste indivíduo gerando limitações e gastos com saúde pública. Os dados foram estratificados a fim de alertar a prevalência da região Centro-Sul do estado para desenvolver campanhas publicitárias de prevenção e controle da sífilis, ressaltando a importância do diagnóstico precoce, a realização do pré-natal e o tratamento no município.
Assista a entrevista completa, acessando a página do Facebook do Clic Camaquã.
