Paralisação do Judiciário deve manter serviços urgentes no RS
Categoria também exige redução da jornada de trabalho para sete horas diárias
Servidores do Judiciário confirmaram paralisação de 48 horas, entre hoje (20) e quinta-feira, para exigir reajustes e o preenchimento de duas mil vagas no Rio Grande do Sul. Mesmo com os servidores mobilizados, a garantia é de atendimento para audiências urgentes e respeito a prazos, já que 30% do efetivo seguem trabalhando.
De acordo com o diretor de comunicação do Sindijus, Fabiano Zalazar, não há previsão de aumento para a categoria em 2015. “Nós reivindicamos 15% de aumento e queremos uma definição sobre um plano de carreira. No começo do ano, a Justiça garantiu reajustes para determinados magistrados, com impacto superior a R$ 120 milhões aos cofres públicos”, questionou.
A categoria também exige redução da jornada de trabalho para sete horas diárias. Além disso, é contrária à concessão de benefícios da magistratura, como o auxílio-moradia de R$ 4 mil, e o recém aprovado auxílio-alimentação de R$ 700, exclusivo para juízes.
Greve dos servidores fecha Fóruns em todo o Estado
A Portaria de Direção do Fórum de Camaquã está regulamentando o período de greve e a suspensão de prazos processuais
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