Aprovado estado de greve no Magistério estadual
Professores realizaram assembleia no Gigantinho na tarde desta sexta
Em assembleia realizada nesta sexta-feira, no Gigantinho, os professores da rede estadual aprovaram estado de greve. Houve divergência à decisão por parte da oposição à atual diretoria, capitaneada pela ex-presidente da entidade sindical, que queria declarar paralisação imediatamente. Diante de um público inferior a 3 mil pessoas, a maioria entendeu que é necessário mobilizar toda a categoria para decretar greve por tempo indeterminado.
Antes de agosto, porém, quando ocorre nova assembleia, dificilmente os docentes entrarão em greve. A presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schurer, admite que mais assembleias regionais são fundamentais para construir o movimento. “Temos a clareza de que possivelmente não fugiremos de uma greve, mas a categoria ainda não está pronta para decretar paralisação total”. Mesmo a tradicional caminhada até o Palácio Piratini foi rejeitada nesta sexta-feira.
Foi aprovada a participação da categoria em caminhada que vai reunir todos os trabalhadores da segurança, incluindo Polícia Civil e Brigada Militar, no dia 7 de julho.
Entre as reivindicações, está a demanda pelo pagamento integral do piso nacional dos professores. Além do 34% que não foram incorporados ao salário em gestões anteriores e são pagos através de completivo, há outros 13% de reajuste fixado neste ano. A categoria exige também a realização de concurso, em especial para os cargos de servente e merendeira.
A entidade ainda vê riscos de que o atual governo altere o plano de carreira dos professores. Segundo o secretário da pasta, Vieira da Cunha, não vai haver retrocesso para a categoria.
Greve dos servidores fecha Fóruns em todo o Estado
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