Continua o impasse sobre o novo acesso a Tapes pela BR 116
Principal preocupação é quanto a indefinição do DNIT sobre as desapropriações
Persiste desde o início das obras de duplicação da BR 116, o impasse entre o DNIT e os comerciantes, que hoje estão com seus estabelecimentos localizados as margens da rodovia.
As alças com elevadas, que foram apresentadas no projeto inicial devem trazer novo visual a entrada do município. Porém a grande preocupação dos Tapenses é quanto aos comerciantes e moradores, que deverão deixar o local.
Segundo os prejudicados, a questão das desapropriações ainda não ficou definida de forma clara.
A prefeitura de Tapes já intermediou diversas reuniões com o DNIT para que se chegue a um acordo sobre o assunto. O principal objetivo das reuniões é que haja um novo projeto para o acesso a cidade, que atenda as necessidades apresentadas.
O DNIT argumenta que questões ambientais dificultam a realização de um novo projeto de acesso a Tapes e Sentinela do Sul.
Adalberto Jurach, engenheiro responsável pela obra, afirmou em entrevista a um jornal local, que nada está definido ainda sobre o assunto e que todos os aspectos que foram apresentados pelos comerciantes, estão sendo analizados.
Além dos comerciantes, é importante frisar que existem cerca de uma centena de residências no Bairro Nova Tapes, que também serão afetadas pelas obras.
Com o objetivo de resolver o impasse, novas reuniões devem ser agendadas em breve.