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Leite sugere criação de modelo de distanciamento sustentável no RS

Governo aguarda propostas de setores da economia para implementar iniciativa até o início de maio


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/04/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em nova coletiva sobre a situação da pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite revelou nesta terça-feira alguns critérios para a elaboração de um modelo de distanciamento social controlado. Segundo ele, a iniciativa ainda depende de proposições de setores da economia gaúcha, que poderão enviar ideias e sugestões à administração estadual até a próxima semana. De acordo com o Executivo, a implementação desta etapa do combate à Covid-19 deverá ocorrer na primeira semana de maio. 

“Precisamos do envolvimento da comunidade e das forças gaúchas para este próximo passo. Queremos criar uma estratégia mista, modulada e pactuada para retomar a vida. Não é uma flexibilização aleatória, não é volta à normalidade. Para evitar mortes, nós vamos conviver mais tempo com medidas restritivas, ainda que não seja razoável que a gente mantenha restrições rigorosas durante muito tempo. Se não fizermos nada, porém, muitas pessoas morrerão. Queremos um modelo de distanciamento sustentável, e precisamos desta sustentabilidade, que permita a proteção à vida e a manutenção da atividade econômica. É equilíbrio que estamos buscando”, destacou Leite. 

Conforme Eduardo Leite, o plano de distanciamento social controlado é possível a partir da obtenção de informações sobre o histórico do vírus e do controle de leitos em 300 hospitais em solo gaúcho. O governador sublinhou que o planejamento envolve o aumento da capacidade do sistema de saúde. “Não podemos perder vidas por falta de atendimento. Estamos lutando para evitar a sobrecarga do sistema”, disse. 

Dentro da iniciativa do governo estadual para a nova etapa do distanciamento social, será necessário o diagnóstico de cada região do Rio Grande do Sul, considerando o nível de transmissão e a capacidade do sistema de saúde. Além disso, há também o uso de cores (verde, amarelo, laranja e vermelha), que irão determinar o risco em cada região, sendo a bandeira verde indicando uma maior flexibilização de medidas e a bandeira vermelha apontando para a necessidade de uma maior restrição. “A segmentação regional nós teremos a partir do nível de transmissão da doença e a capacidade de resposta do sistema de saúde em determinada região. Se naquela localidade, o nível de contaminação é alto e a resposta da saúde é baixa, é considerado um lugar de alto risco, portanto, a bandeira poderá ser vermelha”, explicou. 

Segmentação setorial 

Outro critério que será usado na elaboração do distanciamento social controlado é o da segmentação setorial, categorizando as atividades econômicas por setor segundo risco de transmissão e a importância econômica relacionada às peculiaridades de cada região. 

Um dos exemplos usados por Leite foi da área do varejo, cujo setores serão agrupados para avaliação do risco de contaminação e da relevância. “Estes critérios irão definir os protocolos para esta área da economia. Outros itens serão considerados na análise e alguns deles são a circulação de pessoas, natureza da atividade e número de funcionários, além da contribuição para economia”, colocou. “Também será considerada a natureza da atividade. Se são serviços online, são de baixo risco. Se são eventos com aglomerações, são de alto risco”, acrescentou. 

Coletiva 

Ao ser questionado sobre a postura presidencial em relação à abertura do comércio e de escolas nos estados, Eduardo Leite reiterou que os critérios estipulados pelo governo local é que vão definir o nível de abertura de cada região. “Os protocolos é que vão definir isso, conforme o nível de transmissão e a capacidade de resposta do sistema de saúde. Não é um sentimento ou vontade pessoal. Respeito o desejo do presidente (Jair Bolsonaro), mas isso será feito com protocolos. As aulas só retornarão quando tivermos a segurança dos níveis mais baixos de contaminação”, argumentou. 

Leite também chamou a atenção para uma “leitura equivocada” da pandemia. “Tenho observado que algumas pessoas têm feito uma leitura equivocada do novo coronavírus. O vírus não vai passar, ele está entre nós. Vamos conviver com ele e precisamos do apoio da sociedade e da comunidade para evitar que o volume de contágio ultrapasse a capacidade hospitalar”, ponderou. 

Leite ainda apontou que a metade de 2020 será de dificuldades para o Rio Grande do Sul em relação à pandemia. “Em junho, vamos viver um momento difícil e julho será um período ainda mais crítico. Se não houvesse o distanciamento social, nós teríamos, ao final do mês de abril, 350 mortes. Apenas lembrando que o vírus não vai passar. Não é uma questão de ficar em casa e tudo bem. Vamos ter que mudar hábitos e nos distanciar, até porque uma vacina demora para ser criada e distribuída”, completou. 


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