Fábia Richter comenta sobre as demissões do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre
Durante o encontro foram apresentados questionamentos a respeito da sua carreira política
A suplente a deputada federal Fábia Richter (PSD) juntamente com o Everson Dummer, participou do Controle Geral, da Clic Rádio, do último sábado (18), e comentou sobre as demissões de mais de 280 funcionários do Instituto de Cardiologia, que segundo o instituto, fazem parte da reestruturação de gastos para fazer frente as dificuldades financeiras.
A deputada conta que hoje trabalha em Porto Alegre, em um dos serviços do Grupo Hospitalar Conceição, como gerente da unidade Moacyr Scliar, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sentinela do Ministério da Saúde, onde segundo a mesma, tem pacientes internados da cardiologia com 25 dias e deveriam ficar 24h horas, aguardando leitos da Cardiologia.
Fábia ressalta que, a situação se deve a uma decisão do Ministério da Saúde, que diminuiu o valor de próteses cardíacas e de instrumentos que são usados nessas cirurgias, alterando o valor final desses procedimentos.
- Durante o encontro foram apresentados questionamentos a respeito da sua carreira, confira os principais:
Há alguma expectativa de assumir sua carreira como primeira suplente?
A deputada conta, que em algum momento poderá assumir por alguns meses.
Você continua exercendo sua ocupação como gerente do grupo Hospitalar Conceição com afinco?
A parlamentar afirma que sim. A mesma conta que, o início da sua trajetória no grupo Conceição não foi fácil devido a entrada por um cargo político.
A senhora é enfermeira por formação, a classe conseguiu aprovação de um piso salarial, porém até agora não tem solução quanto ao pagamento, como está essa questão?
A parlamentar conta que essa situação está muito dolorosa para categoria. Porque, segundo a mesma, os profissionais conquistaram a lei e o repasse da diferença salarial do Ministério do Saúde, e este tem repassado os recursos retroativos ao mês de maio, porém nem todos os profissionais receberam e municípios tiveram dificuldades de colocar os dados no sistema que o Ministério da Saúde passou, o InvestSUS. Conta também que, esses dados foram didaticamente discutidos pelo Ministério da Saúde em uma cartilha e que quando chegou na hora de lançar os dados aconteceu uma confusão entre vantagens fixas e variáveis.
Ouvimos falar sobre pesquisas municipais para as eleições da cidade no ano que vem, em que a senhora figura como grande destaque. O que há de verdade nisso?
A deputada afirma que tudo é verdade. Ressalta que não pode divulgar, pois não é uma pesquisa registrada. Mas afirma que está trabalhando em uma nova pesquisa para dar resultados mais qualitativos do que quantitativos.
- Confira o programa completo:
