Entidades recomeçam a coleta de assinaturas para redução de salários dos políticos de Camaquã
Apenas no primeiro dia da ação, mais de 200 pessoas assinaram o documento. A mobilização começa no dia em que os vereadores discutem e votam os valores dos próprios subsídios e o salários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais
Representantes do Sindicato dos Municipários de Camaquã, Associação Comercial e Industrial de Camaquã e Sindilojas Costa Doce começaram nesta segunda-feira (14) a coleta de assinaturas para a o projeto de lei popular que visa a reduão dos salários dos políticos de Camaquã. Eles montaram um estande na esquina democrática, no cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Olavo Moraes para coletar as assinaturas.
Apenas no primeiro dia da ação, mais de 200 pessoas assinaram o documento. A mobilização começa no dia em que os vereadores discutem e votam os valores dos próprios subsídios e o salários do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.
De acordo com a Presidente do Sindicato dos Municipários de Camaquã, Carla Simoni, o estande vai permanecer no local durante toda a semana. “Vamos realizar esta ação todos os dias e qualquer pessoa pode assinar. Basta ter em mãos o RG ou o CPF”.
Para o terceiro Vice-Presidente da ACIC, Leonardo Costa, o primeiro dia de coleta de assinaturas foi muito produtivo. “São mais de 200 pessoas que responderam este nosso abaixo-assinado apenas neste primeiro dia. São pessoas que assim como nós, não concordam com os valores pagos aos nossos políticos. E esse número só tem a crescer”.
As entidades pretendem realizar diversas ações em outros pontos da área urbana e do interior da cidade. Ainda não há uma data para a entrega do projeto de lei na Câmara de Vereadores de Camaquã, mas o objetivo é levar o maior número de pessoas para marcar a data da entrega do documento.
Entenda os projetos
São dois projetos distintos, mas que serão trabalhados de forma conjunta. Um dos projetos tem o objetivo de reduzir os salários dos vereadores em 50% (de R$ 7.131,83 para R$ 3.565,91) e não mais em um salário mínimo, proposto anteriormente, e o outro visando a redução pela metade dos rendimentos dos secretários, vice-prefeito e prefeito, através de um cálculo sobre o menor valor pago a um servidor público municipal.