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Deputado gaúcho manifesta repúdio à Sessão Solene em homenagem ao MST na Câmara de Deputados

Afonso Hamm (Progressistas) ainda relembrou e lamentou o drama vivido por uma família em Hulha Negra devido ocupação do movimento


Por Pablo Bierhals Publicado 28/02/2024
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Foto: Assessoria/Afonso Hamm

A Câmara dos Deputados homenageou nesta quarta-feira (28), em sessão solene realizada no Plenário Ulysses Guimarães, os 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A sessão foi solicitada pelos deputados Luiza Erundina (PSOL), Valmir Assunção (PT), Marcon (PT) e João Daniel (PT).

O MST foi fundado em janeiro de 1984 em Cascavel, Paraná. Hoje, o movimento está organizado, em 24 estados e conta com cerca de 450 mil famílias assentadas.

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Durante a sessão, muitas discussões ocorreram. Alguns deputados destacaram os serviços prestados pelo MST, com elogios aos avanços na reforma agrária que, segundo eles, foram conquistados através do movimento. Outros deputados criticaram e chamaram o movimento de criminoso.

O deputado gaúcho, Afonso Hamm (Progressistas), manifestou repúdio à Sessão Solene. Durante entrevista coletiva, o deputado relembrou que alguns anos atrás o MST invadiu o Congresso Nacional e provocou “um verdadeiro quebra-quebra” e, agora, ironicamente, o movimento está sendo agraciado pelo Parlamento. 

O deputado ainda lamentou que a propriedade rural da família de Liana Salles, no município de Hulha Negra, cujo processo de desocupação voluntária encerra dia 19 de abril, tenha centenas de integrantes do MST em frente a porteira impedindo o acesso e o direito de ir e vir das pessoas. 

“Uma família e funcionários que trabalham com criatório de equinos, reprodução e treinamento está vivenciando cenas de terror com a presença dos manifestantes”, observa o deputado ao informar que já solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, o aumento do efetivo da Brigada Militar no local para oferecer maior segurança.

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