Campanha de Bolsonaro alega que rádios deixaram de exibir inserções do presidente
Campanha fez a denúncia na segunda-feira (24), e presidente do TSE pediu 'provas e/ou documentos sérios' que comprovem problema nas inserções


A campanha do presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um relatório detalhando a denúncia de que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato. De acordo com a denúncia, foram mais de 140 mil inserções do presidente que deixaram de ser veiculadas.
O pedido de detalhamento foi feito pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, quando a campanha fez as denúncias. Moraes determinou que fossem apresentados “provas e/ou documentos sérios” em até 24h e descreveu os primeiros documentos como “apócrifos”.
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A denúncia foi feita inicialmente pelo ministro das comunicações, Fábio Faria. Ele afirmou que empresa de auditoria contratada pela campanha constatou que Bolsonaro teve pelo menos 154 mil inserções a menos do que a campanha do rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas não havia apresentado detalhes.
Agora, a campanha enviou ao TSE um link no qual diz que estão listadas as rádios e os horários das inserções. O link saiu do ar logo após o envio e continha uma lista de rádios que teriam veiculados mais inserções de Lula.
Na resposta, os advogados da campanha afirmam que os dados foram checados sucessivas vezes.
Caberá ao TSE analisar o material e os pedidos de apuração e responsabilização dos envolvidos. O TSE também vai analisar a solicitação da campanha de Bolsonaro para suspender as inserções da campanha de Lula no rádio em todo o país.
Conforme informações, algumas das rádios listadas pela campanha sequer estão ativas. Saiba mais: