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03 de outubro de 2024
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Gaúcho é condenado a 27 anos após sacrificar homem em ritual satânico

No ritual satânico, casal precisava sacrificar uma pessoa; a mulher, que também participou do crime, será julgada de forma individual


Por Redação Clic Camaquã Publicado 09/05/2022
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Em ritual satânico, casal precisava sacrificar uma pessoa
Em ritual satânico, casal precisava sacrificar uma pessoa

Um homem foi condenado a mais de 27 anos de prisão após sacrificar outro homem em ritual satânico. O acusado, Erin de Melo Almeida, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e condenado na última terça-feira, 3 de maio.

O acusado foi julgado pelo Conselho de Sentença da 3ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre, que decidiu condenar o homem a 27 anos e 3 meses de reclusão.

Erin respondia pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e furto qualificado.

A vítima é Romualdo da Silva, morto por Erin e por sua companheira no dia 25 de setembro de 2016.

Segundo o promotor de Justiça Sérgio Hiane Harris, que atuou em plenário, a vítima trabalhava como motorista. Erin e sua companheira, Pâmela Danusa Viana Santos, pediram que Romualdo os levasse até um sítio.

No trajeto, o casal agrediu o motorista, asfixiando-o e desferindo golpes de faca até a morte.

Romualdo foi amordaçado e teve as mãos amarradas. Seu corpo foi encontrado no dia 21 de outubro de 2016, em uma vegetação na cidade de Canoas.

Após matar a vítima e ocultar o corpo, o casal levou o celular e o automóvel (Toyota Hilux) que foi localizado dois dias depois do crime, na cidade de Esteio.

A motivação do crime seria oferecer a alma da vítima em sacrifício ritualístico ao diabo. Nele, seria necessário sacrificar um homem.

Na denúncia protocolada em 14 de março de 2017, os acusados “concorreram para a prática do delito ao ajustarem, planejarem e organizarem entre si a prática da empreitada criminosa, bem como ao asfixiarem a vítima e ao desferirem-lhe golpes de arma branca”.

A companheira de Erin, Pâmela, será julgada separadamente, possivelmente em outro Júri.


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