Decrab Camaquã conclui investigação de grupo criminoso
Segundo a Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Rurais e Abigeatos – DECRAB Camaquã – a Operação Invernada foi concluída em dezembro, após três meses de investigação
A Delegacia Especializada no Combate aos Crimes Rurais e Abigeatos – DECRAB Camaquã concluiu no final do mês de Dezembro a Operação Invernada, sendo identificado um grupo criminoso envolvido na prática dos crimes de Abigeato, Tráfico de Entorpecentes e Roubo a Residência, num período de 3 meses de investigação.
Foram esclarecidas seis ocorrências de Furto Abigeato e uma ocorrência de Roubo a uma propriedade Rural, sendo subtraído um total de 10 bovinos e 12 ovinos. A Decrab identificou um grupo havendo um líder, o qual realizava o levantamento dos locais para prática de Abigeato e acionava sua equipe de mais três elementos, todos com uma função específica dentro da organização, havendo o responsável pelo abate dos animais e os responsáveis por destrinchar e transportar a carne.
Era utilizado um veículo Gol de cor vermelha, de propriedade do líder do grupo, veículo que foi apreendido pela Decrab Camaquã com autorização judicial.
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A Carne oriunda do abigeato era destinada a venda ou como moeda de troca com Traficantes, pois o líder do grupo tinha o tráfico como seu principal meio de sustento. Durante as diligências foram apreendido telefones celulares e realizada a extração de dados, que comprovava os abigeatos bem como o tráfico praticado pelo líder do grupo e por sua companheira.
A Operação Invernada gerou 7 Inquéritos Policiais, indiciou 10 pessoas pelos crimes de Furto Abigeato, Tráfico de Entorpecentes, Roubo a Residência, Receptação e Formação de Quadrilha. Todos os procedimentos foram encaminhados ao poder Judiciário, sendo pela Autoridade Policial representado pela Prisão dos Envolvidos e a Internação no Instituto Psiquiátrico Forense do líder do grupo , em razão de haver uma Interdição Judicial com referência a sua capacidade mental, onde foi avaliado como incapaz de exercer qualquer atividade social.
Esta avaliação também foi questionada pela Autoridade Policial da DECRAB, pois ficou provado que o líder do grupo não faz uso de medicação controlado nem faz tratamento médico e que montou e organizou o grupo responsável pelos crimes, motivo pelo qual foi solicitando uma nova avaliação.
Embora a Promotoria de Justiça tenha acatado os pedidos da Decrab Camaquã, ou seja, concordando que deveriam ser decretadas as Prisões dos comparsas e a Internação do Líder do Grupo até sua nova avaliação psiquiátrica, o Poder Judiciário não teve o mesmo entendimento, sendo indeferidos todos os pedidos.