Criminosos assaltam banco, fazem reféns e disparam contra quartel da BM no Norte do RS
No momento do ataque, não haviam policiais militares de serviço no município
Ladrões assaltaram uma agência do Banrisul em Faxinalzinho, município de 2,5 mil habitantes no Norte do Rio Grande do Sul, por volta das 11h desta segunda-feira (9). O crime levou pânico aos moradores: para invadir o banco, um grupo de pelo menos cinco criminosos atirou repetidas vezes para cima e em direção ao quartel da Brigada Militar (BM) — que fica ao lado da agência roubada.
Após invadir o banco, os criminosos renderam clientes e funcionários sob ameaça de armas e pegaram o dinheiro. Depois, conforme a BM, fugiram levando três reféns na caçamba de uma caminhonete.
De acordo com a prefeitura, os reféns foram liberados em uma estrada rural e voltaram de carona para o centro da cidade, por volta das 11h40min. Eles não foram feridos.
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Apesar dos tiros contra o quartel, não havia nenhum policial de serviço, conforme a própria BM. As viaturas foram deslocadas do município de Nonoai — uma distância de aproximadamente 30 quilômetros. Até as 11h40min, ainda não haviam chegado policiais até o banco assaltado.
Em entrevista à rádio da capital gaúcha, o prefeito de Faxinalzinho, Selso Pelin, declarou que a agência ficou destruída.
— É uma situação bem delicada, porque os policiais que trabalham aqui na cidade trabalharam ontem (8) em uma feira que se realizou em Herval Grande, município vizinho, e hoje a gente não tinha ninguém em plantão. A Brigada fica ao lado do Banrisul e esses indivíduos praticamente destruíram toda a agência — lamentou o prefeito, que falava da frente do banco assaltado.
Ainda de acordo com o prefeito, o quartel da BM também ficou avariado, já que teve vidros e paredes atingidos. A ação teria durado aproximadamente 15 minutos dentro da agência.
Quartel da Brigada foi atingido por disparos de arma de fogo. Foto: Brigada Militar / Divulgação
— Foram tantos tiros que não conseguimos nem mencionar — descreve.
A Brigada Militar declarou que faz bloqueios em estradas rurais e buscas aos criminosos. Uma das suspeitas dos PMs é de que o grupo tenha invadido uma área indígena para fugir.