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Pescadores de Pelotas temem crise prolongada na atividade econômica

Cheia na Lagoa dos Patos inundou casas e desabrigou moradores


Por Pablo Bierhals Publicado 28/05/2024
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pescadores pelotas
Foto: Gustavo Vara/Prefeitura de Pelotas

As famílias que dependem da pesca artesanal na Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul, estão enfrentando sérias dificuldades econômicas devido às recentes inundações. Na Colônia Z3, uma comunidade de pescadores na zona rural de Pelotas, cerca de 4 mil pessoas foram diretamente afetadas, com casas submersas, peixarias danificadas e equipamentos de pesca destruídos.

As informações sobre os pescadores de Pelotas foram retiradas da Agência Brasil e apurações da redação.

Impacto das Inundações em Pelotas

Metade da população local precisou se abrigar em casas de parentes ou em abrigos públicos e privados na cidade. Os que permanecem na vila estão nas áreas mais altas ou vivendo em suas embarcações. O presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z3, Nilmar Conceição, destacou que a pesca será interrompida nos próximos meses devido ao período do defeso, que vai de junho a setembro. Este período é crucial para a reprodução das espécies na Lagoa dos Patos, e os pescadores recebem o seguro-defeso do INSS, equivalente a um salário mínimo mensal, para sustentar suas famílias.

Previsões e Desafios Futuras para os Pescadores

Apesar do retorno previsto para outubro, Conceição está pessimista. “Normalmente, pescamos corvina, tainha, linguado e camarão, mas não teremos isso este ano. A recuperação da lagoa será lenta, e 2025 ainda é uma incógnita,” afirmou ele, mencionando a necessidade de um auxílio emergencial adicional para os meses de novembro e dezembro.

Problemas com Sedimentos na Lagoa dos Patos

A Lagoa dos Patos, na verdade uma laguna devido à sua conexão com o mar, está enfrentando outro problema: a suspensão de sedimentos. Imagens de satélites da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostram uma grande mancha de sedimentos que está se espalhando pela lagoa e desaguando no oceano. “A coloração dos sedimentos desta vez é diferente e mais preocupante,” disse a professora Diuliana Leandro do Laboratório de Geoprocessamento aplicado a Estudos Ambientais (LGEA) da UFPel.

Nível da Água e Medidas de Proteção

O nível da cheia na Lagoa dos Patos atingiu 2,36 metros, e o canal São Gonçalo, que conecta a Lagoa dos Patos à Lagoa Mirim, chegou a uma altura recorde de 3,13 metros. A Defesa Civil reforçou o dique do canal para uma altura de resiliência de 3,5 metros, mas os moradores das áreas de risco ainda estão sendo orientados a evacuar.

Outras Áreas Afetadas

Além da Colônia Z3, bairros próximos à lagoa, como o Laranjal e o Balneário dos Prazeres, também estão alagados. No Laranjal, um popular ponto turístico, as casas estão protegidas com sacos de areia. Marcelo Timm Goulart, residente do bairro, relatou problemas com cortes de luz. Já no Balneário dos Prazeres, o pastor Everaldo Motta e vizinhos ergueram barreiras de pedra e sacos de areia para proteger suas casas da erosão.

Ação da Prefeitura e Apoio à População

A prefeitura de Pelotas informou que 665 pessoas estão em abrigos municipais e cerca de 5 mil foram afetadas pelas enchentes. A Defesa Civil do município pode ser contatada pelo telefone 153 para acessar abrigos, e um cadastro online está disponível para o Auxílio Reconstrução do governo federal, que oferece R$ 5,1 mil por família.

Para mais informações e atualizações sobre a situação na Lagoa dos Patos e os esforços de recuperação, continue acompanhando as notícias locais e os comunicados oficiais.


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