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12 de dezembro de 2024
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Solução de dois estados entre Palestina e Israel é unanimidade no G20

Inicialmente, quando o Estado de Israel foi criado, já era previsto um Estado da Palestina


Por Pablo Bierhals Publicado 23/02/2024
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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A solução de dois estados ,um Palestino e um Israelense, é unanimidade entre os integrantes do G20, grupo dos 20 países que reúnem as principais economias do mundo, como único caminho para a paz no Oriente Médio. A posição foi repassada nesta quinta-feira (22) pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ao término do encontro de chanceleres, no Rio de Janeiro. A reunião foi a primeira de nível ministerial realizada sob a presidência brasileira no G20.

Inicialmente, quando o Estado de Israel foi criado, já era previsto um Estado da Palestina.

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Mapa de 1947 / Foto: Poder360

O cenário começou a mudar quando iniciou a 1ª Guerra Árabe-Israelense, na qual Egito, Síria, Líbano, Iraque e grupos palestinos invadiram Israel com o objetivo de eliminar o Estado Judeu. É importante notar que o Hamas, por exemplo, até hoje tem em seu estatuto a missão de eliminar a existência de Israel.

Segundo o ex-soldado israelense e cientista político, André Lajst, a existência dos dois estados é defendida pela grande maioria dos judeus e moradores de Israel. A guerra, segundo ele, é contra os extremistas.

Outra unanimidade na reunião do G20 destacada pelo ministro é a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), instituição multilateral máxima para temas ligados à paz mundial e resolução de conflitos e guerras.

O encontro, realizado na Marina da Glória, ponto turístico na orla carioca, contou com a presença de 45 delegações de integrantes do G20, convidados e entidades multilaterais, como a ONU, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Dos países, 32 estiveram presentes com representantes de nível ministerial.

Entre os chanceleres que compareceram estão o secretário de Estado americano, Antony Blinken; o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido e ex-primeiro-ministro britânico, David Cameron.

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