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Menina indígena de 11 anos é estuprada e jogada viva de penhasco em Dourados (MS)

Criança foi vítima de estupro coletivo; Polícia Civil detalhou o crime bárbaro que ocorreu na Reserva Indígena de Dourados nesta segunda-feira (9)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/08/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nesta segunda-feira (9), uma menina indígena Kaiowá, de apenas 11 anos, foi encontrada morta numa pedreira próxima da aldeia Bororó, em Dourados (MS). A Polícia Civil informou que a menina foi vítima de estupro coletivo.

A criança foi jogada, enquanto ainda estava viva, de um penhasco de cerca de 20 metros. Cinco suspeitos foram detidos nesta terça-feira (10).

Entre os suspeitos, um tio da menina e três adolescentes, confessaram o crime. Durante o depoimento, os envolvidos admitiram que obrigaram ela a beber cachaça e que ela teria chegado a desmaiar. 

Segundo o delegado do SIG, Erasmo Cubas, outra descoberta com a prisão do acusado é que o tio estuprava Raissa desde os cinco anos.

Após o estupro, a menina teria recobrado os sentidos, dizendo que denunciaria todos os envolvidos. Com isso, os abusadores decidiram jogá-la do alto do penhasco, levando a criança a óbito.

Dois dos adolescentes arrastaram a criança de sua casa até um lugar próximo ao penhasco onde a estupraram. Eles ainda afirmaram que a menina sofreu inúmeros abusos e que ninguém teria ouvido os gritos, porque o lugar é distante das casas da aldeia Bororó.

O corpo da menina indígena foi encontrado sem roupas e com uma das pernas dilacerada. A polícia, diz que o ferimento teria sido resultado da queda fatal. 

Após ser realizada a necropsia, os legistas do Instituto Médico Legal de Dourados confirmaram que a criança havia sido vítima de violência sexual.

Os cinco envolvidos, sendo o tio da vítima, identificado como Elinho Arelavo, de 33 anos, Leandro Pinoza, 20 anos, além de três adolescentes de 16, 14 e 13 anos vão responder por homicídio qualificado, feminicídio e estupro de vulnerável.


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