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Interior está abandonado, afirma produtor rural em audiência pública sobre energia elétrica

CEEE Equatorial promete prazo de 120 dias para concluir melhorias na região


Por Pablo Bierhals Publicado 10/11/2023
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Reprodução/Câmara dos Vereadores de Camaquã. Na imagem, Egon Vivian, executivo da CEEE Equatorial, durante sua fala na audiência pública.

Cerca de 200 pessoas participaram de uma audiência pública na noite de quinta-feira (9) para discutir o fornecimento de energia elétrica em Camaquã e região. O encontro aconteceu no Cine Teatro Coliseu e contou com a presença de moradores do interior, da cidade e de municípios vizinhos, além da presença de autoridades.

Durante a audiência, organizada pela Frente Parlamentar em Defesa do Produtor de Tabaco de Camaquã, a população teve a oportunidade de realizar seus questionamentos e criticar o serviço prestado pela CEEE Equatorial, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, na presença de representantes da companhia e da AGERGS (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul), agência responsável por regulamentar e fiscalizar os serviços públicos prestados no Rio Grande do Sul.

A fala de um produtor de tabaco da Figueira Marcada resume o sentimento de toda população que se manifestou durante a audiência: abandono. Erno Bratz informou ter perdido nove estufadas de fumo com a frequente falta de energia elétrica e demora para o restabelecimento. Estendendo sua crítica para outros setores, o produtor afirma: “não tenho luz, não tenho estrada, não tenho internet, não tenho água”. Além dele, também foram ouvidos produtores de arroz, de leite e demais setores do agronegócio, assim como um morador da cidade.

Em geral, os representantes de cada região reclamaram da frequente falta de energia elétrica e demora para manutenções, além da falta de preparo dos colaboradores. Um morador afirmou que, com a demora na manutenção, muitas vezes é necessário pagar um terceiro para realizar o serviço e não aumentar as perdas nas produções.

A audiência contou com a presença das seguintes autoridades: secretário Rafael de Moura (Secretaria Especial de Governo), deputado estadual Edivilson Brum (Assembleia Legislativa), Roger Sander (assessor do promotor de Justiça), Álvaro André (técnico da AGERGS), Alexandre Jung (engenheiro da AGERGS), Egon Vivian (executivo da CEEE Equatorial) Aurélio Knepper (representante da CEEE Equatorial em Camaquã) e Antônio Altair Puschnerat (presidente da Câmara de Vereadores), além dos vereadores integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Produtor de Tabaco, Vinícios Araújo (MDB), Marivone Ramos (PT) e Ilson Meireles (PSDB) e demais vereadores.

O que disse a CEEE Equatorial?

Após ouvir as criticas e questionamentos, o executivo da CEEE Equatorial, Egon Vivian, afirmou que seu objetivo não é defender o mau atendimento, mas sim buscar melhora-lo. Egon salientou que até o recente ciclone extratropical que atingiu o estado, a Equatorial possuía uma estrutura e um entendimento de como trabalhar, precisando passar por uma reestruturação e reformulação no atendimento.

De acordo com Egon, já existem algumas medidas sendo adotadas para melhorar o serviço prestado na região sul: treinamento de equipes e acréscimo de equipes.

  • Equipes de limpeza de faixa (de 2 para 6)
  • Equipes de poda (de 6 para 11)
  • Equipes de plantão (de 45 para 65)
  • Caminhões para melhoria de sistema (de 23 para 43)
  • Caminhões para rede energizada (de 6 para 13)

O executivo da CEEE Equatorial prometeu prazo de 120 dias para concluir as melhorias na região. De acordo com ele, a Equatorial assumiu a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), que antes era estatal, quando a companhia era considerada a pior empresa do Brasil em fornecimento de energia elétrica. Desde então, segundo Egon, a Equatorial investiu cerca de R$ 500 milhões no primeiro ano e está investindo cerca de R$ 600 milhões neste segundo ano, com objetivo de revitalizar a rede e melhorar a distribuição.

Ainda, Egon pediu que os consumidores não pagassem terceiros para realizar as manutenções, pois é crime e o serviço é de alto risco. Ele afirma que antes dos treinamentos realizados, alguns colaboradores não estavam preparados para determinados trabalhos, mas com o acréscimo de equipes e capacitações, o executivo da Equatorial garante que os profissionais estão aptos para as manutenções necessárias.

O que disse a AGERGS?

O técnico Álvaro André, representante da AGERGS, agência responsável por regulamentar e fiscalizar os serviços públicos prestados no Rio Grande do Sul, incluindo o serviço de fornecimento de energia elétrica prestado pela CEEE Equatorial, também se pronunciou durante a audiência.

De acordo com o técnico da AGERGS, a agência está tomando medidas para responsabilizar a CEEE Equatorial pelos problemas no fornecimento de energia elétrica. Uma delas foi a recente aplicação de uma multa de R$ 24,3 milhões por “falta de preparo para agir em situações de emergência”. Além disso, Álvaro explicou que uma das formas de medir a qualidade do atendimento está no registro de reclamações, sendo necessário que o cliente ligue para ouvidoria da empresa e diga claramente “eu quero fazer uma reclamação”. Se não funcionar, o cliente deve ligar para Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), através do 167.

Confira a audiência completa:

Texto: Pablo Bierhals


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