Governador acredita que o Rio Grande do Sul deve se tornar um “case” para que o Brasil repense as mudanças climáticas
Eduardo Leite participou da edição desta segunda-feira (20) do programa Roda Viva, da TV Cultura
O governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, participou da edição desta segunda-feira (20), do programa Roda Viva, da TV Cultura, onde falou sobre o maior desastre climático que se tem registro na história do estado. O programa conduzido pela jornalista Vera Magalhães foi transmitido do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, com a participação de jornalistas que estão atuando na cobertura das enchentes.
Já no início do programa, a jornalista Vera Magalhães questionou o governador se as autoridades não poderiam ter previsto a tragédia e elaborado um plano para lidar melhor com as novas cheias, tendo em vista a recente catástrofe no Vale do Taquari em setembro de 2023. Leite respondeu que a quantidade de chuva no Norte do estado, cerca de mil milímetros em uma semana, não estava prevista, citando outros países, como China e Itália, que também enfrentam volumes de chuvas recordes e sofrem com destruição e mortes.
📱 Clique para receber notícias de graça pelo WhatsApp.
Como exemplo de uma das ações tomadas pelo estado após as enchentes de 2023, Leite citou a aquisição de um radar meteorológico, que será instalado no Morro São João, em Montenegro. O governador reconheceu que podem haver erros e que devem ser realizadas autocríticas, mas afirmou que “deste governo não há o erro de negacionismo, não há o erro da omissão, não há o erro de atacar questões ambientais e mudanças climáticas”.
Ainda segundo o governador, neste momento sua preocupação é amparar as pessoas atingidas pela enchente, embora, segundo ele, será necessário apurar as responsabilidades e erros.
Em determinado momento, entre os questionamentos dos jornalistas, o governador disse acreditar que o Rio Grande do Sul vai se tornar um “case” para que o Brasil consiga repensar as mudanças climáticas e a reconstrução das cidades que eventualmente são afetadas com essas catástrofes.
Assista a entrevista completa abaixo:
Texto: Pablo Bierhals