Fecomércio-RS emite nota de posicionamento contra o aumento da tarifa de pedágios
Em nota a federação manifesta a preocupação com os novos valores vigentes e em com os custos de produção e preços para o comércio de bens, serviços e turismo gaúcho
A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) emitiu nesta quarta-feira (17), uma nota de posicionamento contra o aumento da tarifa de pedágios nas Rodovias Federais na Região Sul do estado.
Em nota a federação manifesta a preocupação com os novos valores vigentes e em com os custos de produção e preços para o comércio de bens, serviços e turismo gaúcho. O mesmo destaca preservar o direito a contratos sem causar desequilíbrios econômicos como contrapartida de suas ações a nenhuma das partes.
Entenda:
No dia 1 de janeiro, foi aprovado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) o aumento de 28,94% da tarifa de pedágios na Região Sul do Estado, se tornando o mais caro do Brasil. Com o reajuste o valor passou de R$15,20 para 19,60 para veículos leves. As outras categorias, incluindo caminhões e ônibus, também sofreram reajustes.
As cinco praças de pedágios administrados pela Ecosul ( Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S. A), nos trechos das BR 116 (com três pedágios), entre Camaquã e Jaguarão, e 197 quilômetros na BR 392 (com dois pedágios), entre Rio Grande e Santana da Boa Vista sofreram o reajuste.
Nota de Posicionamento da Fecomércio-RS: Pedágios nas Rodovias Federais na Região Sul
A Fecomércio-RS manifesta sua preocupação em relação aos novos valores de pedágios vigentes em rodovias federais na região sul do estado. Com o reajuste recente, o fluxo de pessoas e mercadorias em rodovias federais relevantes, localizadas em uma importante região para a economia gaúcha, passa a ser significativamente elevado, impactando custos de produção e preços para o comércio de bens, serviços e turismo gaúcho.
A Fecomércio-RS entende que a solução para o problema deve preservar o respeito a contratos, princípio fundamental para o bom funcionamento da economia. No entanto, acreditamos que não interessa a nenhuma parte do contrato de causar desequilíbrios econômicos como contrapartida de suas ações. Nesse sentido, acreditamos que, diante das consequências de um acordo de longo prazo, firmado em um período em que as taxas de juros no Brasil eram significativamente superiores às atuais, é possível uma solução razoável para o problema, permitindo ajustar uma correta remuneração da empresa concessionária a um valor de pedágio que não imponha impactos econômicos excessivos aos gaúchos.
