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14 de dezembro de 2024
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Convocação escancara falta de meias no Brasil

Ao longo dos últimos anos, o Brasil tem sofrido bastante com a falta de criatividade no meio-campo


Por Redação Clic Camaquã Publicado 12/03/2024
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ULBRA GUAÍBA (24)

Dorival Júnior fez, no início do mês, sua primeira convocação como treinador da Seleção Brasileira. E a lista escancarou, uma vez mais, a falta de opções no meio-campo. De todo modo, muitos torcedores estão aproveitando o bônus de boas-vindas da Sportsbet para dar os seus palpites para o futuro da “amarelinha”. Afinal, a situação nas Eliminatórias Sul-Americanas não anda nada fácil.

Embora o treinador tenha convocado oito jogadores para o meio-campo, praticamente todos são volantes. De alguns anos para cá, o Brasil simplesmente parou de produzir camisas 10.

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Antes, os tradicionais meias, com técnica apurada e visão de jogo privilegiada, sobravam no país. Agora é uma missão quase impossível encontrá-los.

Para se ter uma ideia, em 2002, Felipão levou para a Copa do Mundo meias como Ronaldinho, Kaká, Juninho Paulista e Ricardinho. Além disso, ficaram fora da lista craques do nível de um Djalminha ou de um Alex.

Na convocação de Dorival Júnior, talvez o único jogador com vocação para ser camisa 10 seja Lucas Paquetá. Mas o problema não passa pela lista do treinador, já que há, de fato, poucos nomes de qualidade para a posição.

Ao longo dos últimos anos, o Brasil tem sofrido bastante com a falta de criatividade no meio-campo. E é importante notar que as duas últimas eliminações em Copas do Mundo foram contra seleções que tinham meias extraordinários: a Bélgica, com De Bruyne, e a Croácia, com Modric.

É claro que a Seleção ainda pode contar com bons jogadores, mas faltam craques do nível dos de antigamente. A má fase do Brasil não é um acaso; é reflexo direto da queda de qualidade dos jogadores.

Além de um meio-campo povoado por volantes, há também um ataque repleto de jogadores de lado de campo, com sérios problemas de finalização. Por tudo isso, a situação do futebol brasileiro é grave.

A missão de Dorival Júnior será bastante delicada, pois o Brasil ocupa, atualmente, a sexta colocação nas Eliminatórias Sul-Americanas. Ou seja, é o último país com vaga assegurada para a Copa. Eventuais maus resultados podem dar início a uma crise difícil de ser contornada.

Por outro lado, se Dorival conseguir ajeitar o time, poderá, sim, tornar o Brasil competitivo. Isso porque, mesmo com a queda de qualidade, o país segue produzindo bons jogadores, que atuam nos principais clubes da Europa e estão acostumados a grandes jogos.

As primeiras partidas deste novo ciclo devem ser decisivas para o futuro da “amarelinha”. Será que, com todos os problemas enfrentados pelo futebol brasileiro, Dorival Júnior poderá dar um jeito na Seleção?

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