A pergunta urgente que o Inter precisa responder
Time reserva não conseguiu se impor a um adversário fraco e deixa questionamentos para o restante da temporada
O problema da derrota do Inter em Chapecó não foi escalar só Lomba de titular. Com chuva e desgaste duplo, do jogo no Peru e da viagem de volta, nenhum absurdo em usar reservas. Força máxima sem condições vira força mínima, e com risco de lesão. Todos os times da Libertadores pouparão. Cada um escolherá a rodada que achar melhor.
O duro é que a primeira vez do Inter nesse rodízio foi contra um adversário de poucas luzes, que lutará para não cair. Mesmo que merecesse ao menos o empate, sobretudo pela segunda etapa bem superior, a produção ainda foi insuficiente para se impor. Tivesse sido esse o roteiro contra um Cruzeiro, talvez Fluminense, Athletico-PR, quem sabe Palmeiras, tudo bem. Mas era a Chape.
Sem falar na pressão permanente sobre os titulares, já obrigados a ganhar do Flamengo no Beira-Rio, para não se apartar do G-4. Todos terão de segurar jogadores, repito. Talvez até o Flamengo seja misto contra o Inter, pois não poupou ninguém contra o Cruzeiro e vinha de desgaste diante da LDU. O certo é que o aproveitamento dos reservas pode decidir o Brasileirão. E o Inter, pelo que se viu em Chapecó, parece atrás nesse diferencial para título.
