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Pacote de aumentos está preocupando empresários


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 21/01/2015
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Do combustível na bomba ao componente de máquina importado, a dúvida que domina fabricantes, varejo e até o consumidor é quando e quanto vai aumentar a conta devido às medidas fiscais do governo federal. Para entidades setoriais da indústria e do comércio, o problema não é só calcular eventual aumento de custos a tributação mais salgada, com PIS/Cofins e a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Dirigentes citam a preocupação com o impacto nas cadeias produtivas e de consumo do reajuste da energia elétrica, que poderá alcançar 55% no ano.

No Estado, o reajuste de 16% no piso regional estadual, ainda suspenso pela Justiça, deve pressionar despesas nas empresas, indica o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sulpetro). O presidente da entidade, Adão Oliveira, cita que o valor da faixa 1, de R$ 1.006,88, é maior que o piso dos 40 mil trabalhadores ligados a 2,8 mil estabelecimentos. Oliveira espera pressão por aumento: “Só Deus sabe como vai se comportar (energia e salários). Tudo que vier de aumento será repassado ao consumidor”, previne o presidente do Sulpetro. Como não há data para a Cide bater à porta, Oliveira não descarta que a alíquota possa ser escalonada. A volta da contribuição acrescentará R$ 0,22 e R$ 0,15 no preço do litro da gasolina e do óleo diesel, respectivamente.

O dirigente de postos atenta que o impacto da energia e dos salários pode chegar antes. Os meses de janeiro e fevereiro, com menor demanda, podem não ser justificativa para represar os aumentos, avisa Oliveira. Com 40% de peso do diesel na composição dos custos, mesmo assim o setor no Estado não projeta níveis elevados de aumento no frete na carona da alta no insumo. 

Demanda mais fraca neste ano e carência de infraestrutura, esta sim que retira competitividade, estão nos itens que geram mais alarme, aponta o vice-presidente institucional do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado (Setcergs), Afranio Kieling. As medidas governamentais dominaram a reunião do comando da entidade ontem. “A pauta era outra, mas a preocupação com o ritmo da atividade no ano após as medidas acabou tomando conta”, informou Kieling. 

“O ano já começou e precisamos saber como isso vai afetar tudo”, destaca o dirigente. O consolo, opina Kieling, seria se a Cide fosse injetada na melhoria de estradas, ideia original. “Isso não deve ocorrer agora e por algum tempo.”

Para Fiergs, competitividade gaúcha será reduzida

O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Heitor José Müller, opinou que o aumento de impostos vai gerar mais desvantagens na competitividade das empresas gaúchas frente a de outros estados e do Exterior. Müller justifica o efeito pelo encarecimento principalmente de frete, que deve subir devido à alta dos combustíveis, como óleo diesel. O Rio Grande do Sul sofre mais pela distância, pois os mercados consumidores mais importantes estão no Sudeste, além dos emergentes do Nordeste. “Quero ver como vai ficar essa equação. Já perdemos espaço de indústria de transformação na balança comercial”, comentou o dirigente da Fiergs, que fará estudos para medir o rombo das mudanças. 

Para Müller, o custo maior será com a volta da Cide e o reajuste da energia elétrica, do que eventual ganho na maior barreira a produtos e componentes importados, também alvos do pacote. Por isso, o dirigente da principal entidade industrial gaúcha observa que a expectativa de crescimento ficará cada vez mais distante em 2015. “Será difícil, muitos passam a rever a projeção para perto de zero, se não ficar negativo. O ano será de ajustes, para que o governo recupere a capacidade de investimento e feche seu orçamento”, creditou Müller. “Tudo para vermos alguma luz no túnel para 2016, desde que as medidas adotadas sejam solução.” 

Indústria projeta freio, mas espera maior espaço aos itens nacionais

A conta do pacote fiscal e do ajuste nos gastos públicos terá, na indústria gaúcha, impactos diferentes do que na nacional, apostam os dirigentes de ramos como máquinas e equipamentos, os chamados bens de capital, e de linhas do setor agrícola, que têm no Rio Grande do Sul cerca de 60% da produção nacional. Os setores avaliam que o retorno das férias coletivas, típicas na indústria em janeiro, dará a dimensão do rimo da atividade e do repasse da conta dos aumentos.

O dólar em alta virou um alento neste cenário por melhorar as receitas com exportações, contrapõe o vice-presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos no Estado (Abimaq), Hernani Cauduro. O dirigente da Abimaq, mesmo assim, disse que “é um tiro no pé” combinar alta da PIS/Cofins e reajuste da energia, que não será menor que 40% em 2015. “O tributo afetará quem traz matéria-prima ou componentes, com forte peso de itens tecnológicos”, explica Cauduro, lembrando que o setor fechou 2014 com recuo de 16% na receita. Ele não descarta demissões e queda de investimentos, como no polo naval gaúcho.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas (Simers), Cláudio Bier, diz que importações mais caras devem amenizar desvantagens dos preços da indústria nacional nos últimos anos. “Temos tecnologia e produção para suprir a demanda interna”, garantiu. O setor corre atrás de vendas, após fechar 2014 com queda de 18% frente a 2013. Bier quer ver o impacto da alta do diesel, já que a alta dos insumos frente à queda das commodities agrícolas pode atrapalhar planos de compras de máquinas. 

Consumidor já procura economizar

À espera da conta, o aposentado Edemilso Schutz, de Xangri-Lá, gastou menos ontem ao abastecer. Em vez dos habituais R$ 70,00, Schutz pagou R$ 50,00 na primeira ida ao posto após o anúncio das medidas. “Vou reservar a diferença para as novas despesas com os aumentos da Dilma”, avisou o aposentado, que terá neste ano a despesa do filho, que vai morar e estudar em Porto Alegre. 

Schutz torce para que as altas tornem atrativo o etanol, cujo preço deve ficar em até 70% da gasolina, hoje em 76%. “Minha camionete é flex, mas nunca coloquei etanol”, comenta. O Sulpetro informa que 87% dos veículos comprados nos últimos 10 anos são bicombustíveis.


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