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Após estiagem, produção de bergamotas se recupera no RS

Estado deverá colher em torno de 110 mil toneladas da fruta neste ano


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 13/07/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A chuva que caiu de maneira intensa nas últimas semanas permitiu que parte dos pomares de bergamotas no Rio Grande do Sul se recuperasse da estiagem. Áreas com as variedades pareci e montenegrina, com colheita avançando nos próximos meses, reverteram o déficit hídrico acumulado até maio e tendem a ter uma safra estável. A situação é diferente da verificada nas frutas precoces, como a caí e a ponkan, que já foram totalmente retiradas das árvores e apresentaram queda na produtividade. 

Fruta característica nos meses de inverno do Rio Grande do Sul, a bergamota foi especialmente afetada pela seca do começo deste ano. Com baixo desenvolvimento, a primeira parte da safra está vindo menos desenvolvida para a mesa do gaúcho.

O engenheiro agrônomo Derli Bonine, da Emater, explica que a estiagem fez com que as frutas ficassem menores e pesando menos, o que diminui o volume de quilos por hectare e, por consequência, a produtividade. A perda, aponta Bonine, não é generalizada, pois o impacto da estiagem tem a ver com as variedades, que é maior nas frutas mais precoces. É estimado um impacto de 50% nas variedades Caí e Ponkan, mas se percebe uma recuperação na safra da montenegrina, que começa a ser colhida apenas em agosto e está agora em fase de desenvolvimento. Ele explica que neste ano a colheita atrasou em média três semanas, começando no dia 15 de maio este ano enquanto em anos anteriores a colheita já ocorria na primeira semana do mês.

Entretanto, Bonine aponta que testes realizados pela Associação da Citricultura do Vale do Rio Caí (Acvarc), coordenada pela Emater e o Sebrae, apontaram que, em geral, não houve queda de qualidade na fruta. “O Sebrae tem consultores que estão em pomares fazendo medição do grau de doçura da fruta, e não constatamos nenhuma alteração”, diz.

O presidente da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), Maique Kochenborger, explica que a estiagem teve um impacto muito forte na produção na região. “Essa safra já estava prevista a ser menor do que a do ano passado, mas com a seca vai ser ainda menor”, diz, explicando que a seca foi tão forte que a fruta não conseguiu ter um amadurecimento correto.

Este ano a cooperativa, que é voltada para a produção de citros orgânicos para sucos e óleos para exportação, vai ter um volume de safra menor do que em outros anos, mas o agricultor vai ser compensado com um valor linear. O engenheiro agrônomo da entidade, Daniel Büttenbender, explica que pomares com manejo biodinâmico e com sistemas agroflorestais consolidados têm capacidade de recuperação mais rápida, e não sofrem necessariamente mais com o estresse hídrico. Além disso, se comparada com a produção convencional e com os gastos com produtos como defensores agrícolas, o cultivo orgânico tem maior vantagem na remuneração final. Citricultores associados à Ecocitrus receberam em média R$ 15 pela caixa de mandarina verde nesta safra, enquanto o mercado convencional praticou preço médio de R$ 8,50.

“O agricultor cooperativado consegue segurar as perdas porque, com a capacidade da cooperativa de absorver a produção, ele não perde fruta e ainda recebe pagamento justo”, explica Kochenborger. A cooperativa, que conta atualmente com 113 produtores associados, tem capacidade instalada para processamento de até 17 mil toneladas de frutas por ano. “Ele começa a safra com um valor bom e consegue trabalhar no mercado de suco, e aí não vai ter uma perda significativa no pomar.” Entretanto, nota Kochenborger, a produção orgânica está em torno de 5% da produção total no Rio Grande do Sul.

 

 

 

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