AGERGS irá instaurar fiscalização sobre a CEEE Equatorial
Equatorial acumula R$ 32 milhões em multas do ano de 2022
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A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS), salientou o pedido à Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL para fiscalizar o atendimento da CEEE Grupo Equatorial. O órgão é o responsável por acompanhar os serviços públicos concedidos pelo Estado.
Na tarde desta terça-feira (25), em entrevista ao Gaúcha Atualidade, Luciana Luso de Carvalho, conselheira-presidente da AGERGS, afirmou que desde o ciclone registrado em junho, a agência acompanha a situação e mantém contato direto com as concessionárias para cobrar atendimento prioritário a hospitais e a pessoas que tenham equipamentos essenciais para tratamentos de saúde.
Luciana destacou que a ANEEL, tem um plano de metas para as concessionárias, onde as agências acompanham resultados com análises trimestrais. Sobre a CEEE Equatorial, afirmou que o serviço está ruim e que o acompanhamento acontece bimestralmente, além de ressaltar que quando os resultados estão críticos, a AGERGS instaura fiscalização que pode causar multas, como tem sido o caso da Equatorial.
Luciana destacou, que em maio deste ano, antes da chegada dos ciclones, a agência gaúcha já havia indicado para a ANEEL, que era necessário fiscalização da CEEE Equatorial, na última semana, foi reforçada a solicitação.
Em 2022, a AGERGS já havia multado a Equatorial em R$ 29 milhões por questões ligadas à qualidade do serviço, como falhas no plano de contingência e deixar de cumprir procedimentos da ANEEL. Ainda em 2022, foi aplicada multa de R$ 3 milhões por falta de informação à agência.
“O que nós percebemos é uma grande dificuldade de comunicação com prefeitos, a Defesa Civil e a própria AGERGS. As pessoas estão em situação difícil, com falta de serviço público essencial, e não têm a previsão de retomada. Isso gera ansiedade, agravando a própria falta do serviço” destacou Luciana.
Referente as pessoas que ainda enfrentam problemas, a AGERGS orientou aos usuários, primeiro contatar a concessionária e, caso não haja solução, ligar para o telefone 167 para registrar uma reclamação formal na Aneel.
Fonte: GZh