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25 anos depois, internautas relembram grande enchente de Camaquã: “Filme de terror”

Através de vídeos e fotos, camaquenses lembraram os 25 anos da enchente, ocorrida após 345mm de chuva em poucas horas


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 23/12/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nesta quarta-feira, 23 de dezembro, camaquenses relembraram um desastre natural que assolou a cidade no dia 23 de dezembro de 1995. Na antevéspera de Natal, a Agência Nacional de Águas apontam a incidência de 345mm de chuvas. Através de fotos (veja abaixo), disponibilizadas pelo acervo de Getúlio Martins e de Francine Bergmann, é possível ver um pouco do desastre que destruiu parte da cidade e que impressiona até hoje. Também através de um vídeo, publicado no canal de Elio Copes, é possível acompanhar o “pós-enchente”. Assista:

Pelas redes sociais, centenas de camaquenses trouxeram seus depoimentos de tudo que viveram durante a enchente e nas semanas que se seguiram. Pelo Facebook do Clic Camaquã, as matérias, fotos e vídeos publicados já possuem quase mil comentários com diferentes relatos de moradores de todos os bairros e localidades. Confira alguns dos relatos:

Foi difícil. O pior foi entrar em casa quando a água baixou e ver o estrago”

“Olhando esse vídeo, passa um filme de terror na minha cabeça. Perdemos tudo! Nossa casa no bairro Getúlio ficou totalmente coberta pela água”

“Eu lembro que a chuva era torrencial, um volume que caia nunca visto”

“Foi muito triste para as famílias afetadas. Lembro como se fosse hoje. Estava fazendo bolo frito quando soube. Tentei chegar na casa de pessoas amigas. Não consegui”

“Foi o natal mais triste, todos desabrigados no Estadual, lembro que meu pai doou pão e nós separamos as roupas! Na minha casa não houve comemoração de Natal”

“Eu lembro que era piá, de picareta na mão quebrando o asfalto em frente a Getúlio. Cada um pegava um pouco. Quando a água baixou, muita coisa ruim tinha ocorrido.”

Clique aqui e leia mais relatos.

Vale lembrar que o fenômeno La Niña era o destaque no verão de 1995 (https://origin.cpc.ncep.noaa.gov/…/ensostuff/ONI_v5.php). De uma forma geral, verões com La Niña são marcados por problemas relacionados a falta de precipitações em diversos locais do Sul do Brasil, mas na faixa leste do RS e de SC já tiveram vários registros de enchente relâmpago e enxurrada em anos que ocorreram esse fenômeno.

 

Prefeito fala sobre enchente

Em agosto deste ano, o programa Controle Geral recebeu Hermes da Rocha, prefeito do município à época, que falou sobre a enchente e sobre seu enfrentamento.

Hermes da Rocha, atuou como prefeito em Camaquã de 1993 a 1996.  Foto: Elias Bielaski/Clic Camaquã

Em relação a enchente, Hermes destacou que “eu acredito que aquela enchente foi a pior de Camaquã e com certeza uma das piores do mundo”. A cidade estava destruída, foram pedidos muitos socorros para levantamentos de dados técnicos, além de auxiliar demais municípios da região que também estavam passando por dificuldades. Na época foi projetado que Camaquã precisaria de 6 anos para se recuperar e 12 milhões. “Eu já disse isso um milhão de vezes, eu não recebi 1 centavo do Governo do Estado do Rio Grande do Sul”, afirmou.

A única quantia que foi recebida para o município, foi de 450 mil reais do Fundo de Calamidade Público do Governo Federal, na época o presidente Fernando Henrique. Segundo o ex-prefeito, foi com esse valor, com as estratégias de gestão da Prefeitura e uma estrutura montada operacional que conseguiram recuperar o município de Camaquã em um ano. “Não endividamos a Prefeitura, a dívida permaneceu praticamente igual que na época era 1 milhão e pouco”, afirma.

Nenhuma descrição de foto disponível.

Dentre as medidas que eram necessárias a serem realizadas, Hermes destacou que chamou o secretário da Fazendo e propôs para que o dinheiro que era para transferir para o Fundo e gastar na cidade, pois logo iria vir um dinheiro do Estado e as contas serão pagas. “Isso tudo foi feito com consultas no setor jurídico”, conta.

Após isso, foi aberto um processo conta Hermes pois ele não tinha repassado o dinheiro para o Fundo. “Eu ganhei essa ação. Então infelizmente o prefeito, desinformado em relação esse episódio e, me criminalizou”, afirmou. Completou ainda que “eu não deixei com dívida maldita para ninguém, pelo contrário, quando recebi eu também recebi com dívida. O prefeito que me antecedeu também recebeu com dívida”, afirma Hermes.

O ex-prefeito comentou ainda que com orgulho e graças a população de Camaquã e os funcionários da Prefeitura ele recuperou em 1 ano esse dinheiro e deixou Camaquã melhor do que era.

Clique aqui e assista, a partir de 1h, a entrevista completa.

 

Fotos

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