Suspeito de participar do assassinato do pai em Dom Feliciano, filho presta depoimento
Jovem de 20 anos está detido no Presídio Estadual de Camaquã e prestou depoimento nesta quarta-feira (12)
Nesta terça-feira, 11 de maio, um caso ocorrido em Dom Feliciano chocou todo o Rio Grande do Sul. Uma mulher confessou ter queimado o marido ainda vivo em uma fornalha utilizada para a secagem de fumo.
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Já nesta quarta-feira, 12 de maio, a Polícia Civil interrogou o filho de 20 anos do casal, suspeito de participar do assassinato do pai. No depoimento, a Polícia busca novas informações sobre a motivação para o assassinato. A mulher da vítima, que confessou o crime, afirma ter agido sozinha para defender os filhos.
Veja a ação dos policiais no local:
Após o desaparecimento de um homem de 42 anos, a investigação apurou que o mesmo foi dopado e morto queimado em uma estufa de fumo.
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Em entrevista exclusiva concedida à reportagem do Clic Camaquã, a delegada Vivian Sander Duarte, responsável pela investigação, trouxe novos detalhes sobre o caso. Segundo ela, o filho está preso preventivamente e a suspeita é de que ele teve participação no crime.
Após confessar o crime, a vítima relatou que era agredida há anos pelo marido. Recentemente, ela afirma que teve um ombro quebrado em uma destas agressões. Além disso, ela afirmou que o assassinato foi planejado após o homem passar a ameaçar também os seus filhos.
Confira a entrevista exclusiva e saiba mais:
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A investigação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Dom Feliciano, com apoio da Delegacia de Polícia de Camaquã. A operação visava esclarecer o desaparecimento de um homem desde o dia 15/02/2021, ocorrido na localidade de Colônia Nova, interior do município de Dom Feliciano.
Durante as diligências, restou apurado que a companheira da vítima dopou o homem de 42 anos com o medicamento Diazepan, que tem efeito tranquilizante, funcionando como um sonífero quando ministrado em grandes doses.
O medicamento foi misturado a suco de laranja e ingerido pela vítima. Já dormindo, o homem foi colocado dentro de uma fornalha na estufa de fumo da casa da família.
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Para preservar a identidade da vítima, em virtude da Lei de Abuso de Autoridade (nº 13.869), os nomes dos envolvidos não foram divulgados.