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“Nossa preocupação são os números que não aparecem”, diz delegado sobre violência contra mulheres

Robertho Peternelli participou do programa Bom Dia Camaquã e falou sobre a atuação da Polícia Civil durante pandemia; ele destacou atuação contra crimes relacionados ao tráfico e combate à violência doméstica


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 11/08/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Mesmo com todas as “pausas” que houveram ao longo deste ano, os trabalhos na Delegacia de Polícia nunca pararam. As ações seguem sendo desenvolvidas de maneira intensiva e sem descanso para os policiais.

Durante sua participação na ClicRádio nesta terça-feira (11), o delegado Robertho Peternelli comentou sobre algumas das atividades que a Polícia Civil tem exercido neste período. 

Tráfico de Drogas

De acordo com o delegado a polícia tem desenvolvido um trabalho intensivo para identificar o tráfico de drogas na região. Infelizmente muitas pessoas se envolvem com atividades criminosas iludidas com a possibilidade de “enriquecimento” fácil, mas acabam se envolvendo com redes perigosas e em muitos casos, perdem a vida. 

“Para a pessoa que está entrando naquele ambiente, em um primeiro momento, pode até parecer que vai valer a pena. É um dinheiro ”fácil” e rápido. Mas a gente vê que depois de um tempo pode ser que cobre o seu preço”, comentou. “E é um preço muito alto”, se referiu aos homicídios que acontecem e têm relação com o tráfico. 

Os crimes de homicídios são divididos em duas etapas, segundo o delegado. Uma delas é a investigação preliminar, que envolve o deslocamento até o local do crime, ouve as testemunhas e entende o que aconteceu. Nesta primeira etapa, também é acionado a equipe de perícia e são levantadas as provas no local. 

Em outro momento, existe a investigação de segmento. Que vai aprofundar os conhecimentos sobre a vida da vítima. Algumas questões como, quem eram os amigos, familiares, o tipo de vida que a pessoa levava são apurados. 

Conforme relato do delegado, a comunidade pode contribuir muito para que investigações da polícia tenham sequência. Ele ressaltou que é importante essa colaboração, pois a “polícia não consegue trabalhar sem informações”. 

Covid-19

Neste período de pandemia, a Polícia Civil, também tem contribuído em determinados momentos, para fiscalização ao Covid-19 e atua como suporte para a equipe de fiscalização. O delegado explicou que a atuação da Polícia Civil se dá em casos de desobediência e descumprimento de condutas para evitar contágio da doença. 

Ele comentou que durante algumas abordagens, é comum as pessoas afirmarem que estão descumprindo a medida mas não estão doentes. Ele explicou que para configurar crime a pessoa não precisa estar doente, basta descumprir o que foi decretado. 

“A gente pede neste momento que as pessoas tenham consciência. Tudo que estamos fazendo é em prol da saúde, para evitar que esta doença se propague de uma forma que não tenha controle”, comentou. 

Violência contra a mulher 

 

A violência doméstica no país, apresentou um crescimento significativo durante este período de isolamento social, de acordo com dados apurados pela Comissão dos Direitos da Mulher. Por outro lado, aqui em Camaquã o número de denúncias caiu, e este não é um dado que tranquilize, bem pelo contrário, pode ser outro indício preocupante.

 

O delegado incentivou que é necessário que as pessoas “metam a colher” na briga dos casais, para poder impedir ciclos de agressão. É preciso que as pessoas percam o receio de denunciar e se atentem que podem estar salvando vidas com essa ação. 

 

“A nossa maior preocupação não são os números que aparecem pra gente. A nossa maior preocupação é justamente os números que não aparecem”, divulgou. “Pessoas que estão sendo vítimas de violência dentro de suas casas, impossibilitadas de oferecer resistência e normalizam a situação acreditando que aquilo é o que tem para elas”, explicou. 

 

“Existe uma cultura machista no país inteiro, que a mulher é propriedade, posse. Tanto é, que quando a gente vai apresentar a gente comenta ‘essa aqui é minha mulher’”, explicou.

 

 

 


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