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Após corte de benefícios e com privatização a vista, Correios podem entrar em greve ainda em agosto

Empresa de Correios e Telégrafos enfrenta alta de reclamações em meio às dificuldades impostas pela Covid-19


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 03/08/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Após um novo corte de benefícios anunciado na última semana, sindicatos que representam os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos, popularmente conhecido como Correios, sinalizaram a possibilidade de uma greve. O primeiro ato será uma paralisação em diversas partes do Brasil já nesta terça-feira (4).

Com a paralisação e possível greve, os trabalhadores querem impedir a estatal de cortar benefícios, como o adicional de férias de 70% e um tíquete alimentação de R$ 1 mil oferecido em dezembro, que não estão previstos na CLT.

Em nota, o Correios informou que o acordo proposto aos trabalhadores partiu da necessidade de adequar os benefícios dos empregados à realidade financeira da estatal. Ainda segundo a empresa, estão sendo seguidas as orientações do Governo Federal, que recomenda que os Correios façam redução das concessões que extrapolam a legislação e oneram suas finanças.

Com 100 mil funcionários, deficit de R$ 2,4 bilhões e a missão de entregar a maior parte das correspondências do país, os Correios se encontram em uma situação delicada durante a pandemia do novo coronavírus. Os pedidos de entrega dispararam, mas o volume de carteiros afastados devido ao risco de contágio à covid-19 também foi grande. Por isso, as queixas sobre o atraso de entregas tornaram-se comuns, e os carteiros, agora, ameaçam entrar em greve. Criou-se, portanto, o cenário perfeito para o governo de Jair Bolsonaro avançar com um de seus planos mais difíceis: a privatização dos Correios.

A empresa detém o monopólio do setor postal e também responde pela maior parte da entrega de encomendas do país — serviço que se tornou ainda mais necessário nesse momento de isolamento social, em que o comércio migrou para as plataformas digitais. A empresa responde por 60% das entregas do e-commerce, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm).

Em entrevista publicada pela revista VEJA da semana passada, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, afirma que aceitou o cargo com a missão de acelerar o processo de privatização da empresa e assumiu a redução de benesses concedidas aos empregados, oásis para qualquer trabalhador. “Alguns benefícios estão sendo cortados porque a empresa não tem capacidade financeira nem condição de sustentar perante a sociedade a preservação deles em um momento tão difícil”, disse para a revista.

 

Os cortes

Um dos pontos afetados pela proposta dos Correios é o corte no vale refeição. Segundo a estatal, o valor pago extrapola a jornada de trabalho, alcançando as férias e o recesso semanal. A medida poderia gerar economia de R$ 20 milhões mensais, segundo os Correios.

Outra questão abordada no plano da estatal é a redução do pagamento de férias. Hoje, os funcionários recebem 2/3 de adicional ao salário, quando a CLT garante ao trabalhador 1/3 de incentivo no período de descanso.

Se a proposta for aprovada, a licença maternidade que é de 180 dias, passaria para 120 dias como prevê a CLT. O período de amamentação, que hoje é de uma hora de intervalo em cada turno, seria de apenas 30 minutos.

A proposta prevê ainda uma redução no adicional noturno de 60%. A direção da estatal quer a “manutenção do adicional noturno conforme legislação, no valor de 20% ao da hora diurna”.

Outros benefícios também serão cortados, como o pagamento de multas dos funcionários e o vale cultura. A indenização por morte ou invalidez será igualmente excluída, junto com o transporte noturno.

Assim, todas essas ações poupariam mais de R$ 600 milhões ao ano à empresa, que enfrente dificuldade financeira, agravada pela crise provocada pela pandemia do coronavírus.


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