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SEIS ANOS, SEIS HISTÓRIAS: Seu Jairo, o fotógrafo

Em alusão aos seis anos de Clic Camaquã, traremos seis histórias que marcaram nossa trajetória; o primeiro episódio lembra o querido fotógrafo Jairo Neves


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 18/02/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Pontualmente às 9h do dia 17 de fevereiro de 2014, numa manhã ensolarada de verão, o sonho do jornalista Eduardo Costa saiu do papel. O Clic Camaquã nasceu para levar informação com ética, isenção e responsabilidade aos milhares de internautas, ouvintes, espectadores que diariamente se conectam com as notícias daqui. “Parece que foi ontem que o Clic entrou no ar”, lembrou Eduardo.

Em alusão aos seis anos, iremos relembrar durante seis dias as histórias que marcaram a nossa trajetória. Clique aqui e confira a história do Clic Camaquã. O primeiro episódio da série conta a história do querido fotógrafo Jairo Neves. Ele concedeu entrevista à reporter Natália Satler em janeiro de 2018. Um ano depois, no dia 31 de janeiro de 2019, Jairo faleceu aos 69 anos de idade.

 

“Passei a ser alguém na vida quando comecei a trabalhar com fotografia”

No dia 14 de abril de 1949 veio ao mundo Jairo Jesus da Silva Neves. Nascido em uma família humilde de Amaral Ferrador, desde cedo o pequeno garoto carregava um grande sonho em seu coração: eternizar momentos através da arte da fotografia.

Já na juventude Jairo foi para Porto Alegre trabalhar, e em seguida para a cidade de Carlos Barbosa, onde exerceu funções como servente de pedreiro, ajudante de carpinteiro e carpinteiro profissional. Mas a paixão pela fotografia seguia acesa em seu peito: “eu olhava os álbuns de fotos dos meus avós e sonhava em ser fotógrafo. Contei meu sonho para o engenheiro da firma onde trabalhava e ele perguntou se havia alguém que pudesse me ajudar na minha cidade. Respondi que haviam parentes em Camaquã, além da esposa de um fotógrafo, que foi criada com minha mãe”, conta Jairo.

Em junho de 1967 Jairo veio para Camaquã e começou a fotografar como hobby. “Chegando aqui conversei com a dona Irene, esposa do Castelhano Justo, e comecei a trabalhar com ele. Eu trabalhava durante a semana para ele, para poder ficar com os casamentos nos fins de semana. Depois de um certo tempo fui dispensado e pude ter mais liberdade”, conta o profissional.

 

Já no ano de 1976 Jairo legalizou seu exercício na cidade. Para conquistar seu espaço na área, o fotógrafo visitava diversas localidades do município e oferecia seus serviços: “Me apresentava como representante da Kodak de Porto Alegre, oferecia meus serviços e deixava meu cartão de visita. Naquela época era muito difícil ter fotógrafo no interior, então bombou. As pessoas não tinham telefone, então os clientes me procuravam na minha casa.”, relembra.

“No ano de 1978, com o dinheiro do meu trabalho comprei minha casa, mobiliei toda ela e adquiri meu primeiro carro, um Chevette 74. Até então eu usava um Fusca do Justo, mas a partir daí eu já tinha como me deslocar no que era meu.”.

Além de formar uma carreira e um nome respeitado na cidade, Jairo também formou uma família. Em seu primeiro casamento teve duas filhas: Denise e Rosemari. A primeira esposa de Jairo faleceu, mas anos depois o fotógrafo se casou novamente, trazendo ao mundo Sócrates e Valéria. “Meus filhos são maravilhosos, são meu orgulho”, completa Jairo, emocionado.

Jairo é um dos ícones da fotografia camaquense, pois além de ser o fotógrafo mais antigo em atividade na cidade, completando 50 anos de exercício da profissão no dia 12 de janeiro, ele capturou diversos momentos históricos. “Quando o Brizola veio a Camaquã de helicóptero e pousou no estádio do Guarany. Eu estava bem na porta para pegar o close dele e ele me cumprimentou quando desceu e foi aqui que o Renatão “comeu no click”, recorda. Além deste momento, Jairo também participou e registrou autoridades e inaugurações de pontos históricos da cidade, como Coliseu, Forte Zeca Netto, Prainha, etc.

O fotógrafo conta que ele foi o profissional a cobrir mais eventos neste ano: “fiz 19 formaturas, fiz também casamentos, aniversários, batizados…”. Ele conta também que se adaptou bem à transição da fotografia na era digital: “hoje em dia o equipamento só falta falar. Se você souber usar direito, não tem perdido.”, completa.

Jairo passou por muitas adversidades em seu passado, mas mesmo assim nunca desistiu do sonho de ser fotógrafo. O profissional aconselha que os novos fotógrafos tenham humildade, cumpram com o prometido, tenham um bom equipamento e sejam sempre honestos: “o que manda é ter boa vontade. Tem que colocar na cabeça que tudo vai dar certo, priorizar a qualidade do trabalho e preservar o cliente. Se você fizer bem feito, mesmo que seja um evento pequeno, isso abrirá portas para mais trabalhos no futuro e assim chega o crescimento.”.

Apesar de aposentado, Jairo segue exercendo sua maior paixão: “gosto de trabalhar, me sinto bem. Vou a qualquer hora que me chamarem. Meu mundo encantado é a fotografia e graças a Deus eu pude realizar meu sonho”, finaliza o respeitado profissional.


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