Eduardo Leite fala sobre possibilidade de concorrer à presidência da República
O governador gaúcho disse que não trabalha, por ora, pensando em disputar mais um pleito mas não descartou buscar novas funções
O nome do governador gaúcho Eduardo Leite é cogitado para concorrer à presidência da República em 2022. A alternativa é cogitada por articulares políticos e é tratado na imprensa, principalmente, da capital gaúcha e centro do país.
Leite é visto como alternativa ao nome do governador de São Paulo, João Dória Júnior para encabeçar a chapa do PSDB nas próximas eleições.
O governador gaúcho disse que não trabalha, por ora, pensando em disputar mais um pleito, em entrevista concedida à Rádio Guaíba de Porto Alegre.
No entanto, Leite não descartou buscar novas funções. “Hipocrisia dizer que outras funções não apareçam no horizonte, mas, de forma nenhuma, são a motivação da minha atuação política”, avaliou. “Eu quero ser um bom governador, deixar o meu legado, dormir tranquilo”, prosseguiu. “Se isso vai resultar em alguma oportunidade política ou outra, é secundário, é absolutamente secundário”, completou Eduardo Leite.
Liberal e progressista
O governador reconheceu que comandar o Rio Grande do Sul o insere no debate político nacional. “Isso não quer dizer que eu busque qualquer candidatura”, afirmou. “Eu quero ajudar que este país possa ter um projeto”, prosseguiu, ao se dizer liberal na economia e progressista nos costumes.
Eduardo Leite reafirmou estar focado no Rio Grande do Sul e disse querer colaborar com a presidência de Jair Bolsonaro (sem partido). “Torço para que faça um bom governo, embora tenha divergências em relação a muitos dos procedimentos”, ponderou. “Nada de pensar em próxima eleição, por enquanto”, completou o governador.
Eduardo Leite, de 34 anos, é natural de Pelotas. O tucano foi vereador e prefeito do município do sul do Estado por um mandato em cada cargo. Ao ser eleito ao governo do Estado, sempre descartou concorrer à reeleição em 2022. Completando um ano de mandato, o governador conseguiu aprovar parte dos projetos do pacote de reforma administrativa e privatizações de empresas estatais, como a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração.